Tomei coragem e finalmente vou fazer um post que me pediram bastante, sobre meu emagrecimento. Nele, vou contar como eliminei 18 kg nos últimos 6 meses, sem remédios ou outros artifícios, só com a mudança dos hábitos alimentares!

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Pensei bastante mesmo se deveria fazer este post (e aí está o motivo da demora): primeiro, acho necessário tomar um cuidado muito grande ao falar sobre um assunto que envolve saúde, ainda mais ciente que o organismo de cada pessoa reage de maneira diferente. Segundo, porque com essa onda tão forte de fitness, onde o padrão desejado algumas vezes se assemelha ao de um faquir fisioculturista, meus 18 kg eliminados poderiam se reduzir a nada, mesmo depois de tanto esforço! Só que eu nunca quis parecer uma modelo ou ter o corpo de uma panicat. Só queria voltar a ser eu mesma! Quer dizer, queria reconhecer a figura que eu via no espelho como sendo aquela que eu me lembrava de ser. Uma pessoa normal (não que eu não fosse alguém normal quando estava mais gordinha), mas digo normal quanto aos meus próprios parâmetros de peso ideal, tomando eu mesma e meu histórico como exemplo.

Aproveito para ressaltar que não tenho nada contra quem se aceita é é feliz dentro de um peso considerado fora dos padrões. Tampouco considero que fui infeliz durante o tempo em que estive mais gordinha, longe disso! Comprava roupas novas, me maquiava, não perdi a autoestima. Mas, inegavelmente, meu peso me incomodava e não consegui me aceitar dessa maneira. Acho que por isso nem postei fotos minhas aqui na fase em que havia atingido o ápice dos quilinhos extras, como naquela à esquerda, acima.

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Para contar como emagreci, primeiro tenho que contar como engordei. Sim, quando comecei o blog já era gordinha, mas até então nunca havia sido assim. Quem acompanha o blog já começou se familiarizando com a minha versão mais robusta, pois não tinha outra referência, mas para minha família, amigos e conhecidos, ainda era um choque o quanto eu havia engordado (e principalmente, para mim).

Foi há mais ou menos 4 anos que tudo começou! Antes, desde a adolescência, fui o que se chama de “magra de ruim”: só comia baboseira o tempo todo e parecia ser imune a grandes variações no peso, só pequenas oscilações de 1 kg a mais ou a menos. Não era esquelética, sempre tive o quadril largo, pernas grossas e bumbum grandinho… mas era magra. Foi bom enquanto durou! O fato é que não durou pra sempre, uma hora comecei a engordar “do nada”!

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(comecei a engordar em 2009, em 2010 já estava com vários kg a mais, mas nada comparado ao início deste ano)

No início, achei que seria uma variação de peso comum, que logo voltaria ao normal. Fiquei mais um menos 1 ano nessa, mas o que aconteceu é que quando me dei conta já estava com quase 10 kg extras. Fui ao médico e ele me receitou remédios controlados, porém de nada adiantou ( acho que até engordei mais com eles!).

Depois, veio o período da “conformação”. Como ainda estava dentro da faixa de IMC saudável, não liguei muito, o que pensava era “Ah, qual o problema de estar mais gordinha? Se meu organismo quis que eu engordasse, é porque ele achou que seria o melhor”. Só que, com esse pensamento tão liberal, acabei engordando mais ainda!

Ainda teve uma terceira fase, a do falso regime. Comecei a fingir para mim mesma que estava fazendo algo. Fazia bicicleta todo dia, cheguei a instalar e seguir aqueles aplicativos de dieta dos pontos no celular, mas só usava como desculpa para comer mais e mais besteira. Deixava de fazer alguma refeição só para sobrar pontos para comer uma panela de brigadeiro. Esse foi o período que me engordou mais rapidamente, me colocando no peso da foto do começo do post. Foi no início deste ano.

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Entrando em desespero, comecei a querer encontrar culpados para o meu aumento de peso. Culpei o trabalho, mudanças bruscas no metabolismo, medicamentos, o namoro, meus pais, o recalque alheio (hehehe)! Ia ao endócrino na esperança de ser diagnosticada com hipotireoidismo e… nada! Queria achar qualquer culpado, qualquer coisa que não fosse… eu! Passei 4 anos me negando a acreditar que eu pudesse ter colaborado com o meu ganho de peso, mas foi só após reconhecer que A CULPA ERA MINHA que tudo começou a mudar!

Não que eu tenha decidido um dia: “oi, a partir de hoje vou começar a engordar como se não houvesse amanhã”, realmente aconteceu alguma mudança no meu metabolismo e muitas coisas alheias a minha vontade podem ter influenciado, mas simplesmente preferi me fazer de vítima, ao invés de tomar alguma atitude. Preferi esperar por um milagre e choramingar por o destino não estar colaborando comigo. Porém, não era o destino que devia colaborar comigo, sim eu mesma!

De fato, a parte mais difícil do processo de emagrecimento é aceitar que nada além de você mesmo pode resolver essa questão. É duro, é dolorido? Muito! Mas foi libertador! Só admitindo que, de alguma maneira, eu tinha uma parcela de culpa na aparência do meu corpo, por causa do que ingeria e deixava de ingerir ou do que fazia e deixava de fazer foi que reassumi o controle dele. E, reassumindo o controle, eu criei coragem e meios para encarar o que tanto me incomodava!

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Chegou um momento em que não aguentei mais e resolvi dar uma basta, não queria mais me sentir daquele jeito! Não me pesava há meses e, quando o fiz, (após relutar muito) constatei que estava bem além dos níveis de sobrepeso. Foi um choque! Daí, de um dia pro outro (literalmente), mudei drásticamente a minha alimentação e pronto!

Não teve nenhum segredo. Antes só comia coisas extremamente calóricas e gordurosas, daí passei a ingerir alimentos menos calóricos e mais saudáveis. Troquei a lasagna da Sadia do almoço por uma saladinha de alface com peito de peru e queijo branco. Os drinks mirabolantes de café, lotados de chantilly e outras porcarias, que tomava todo santo dia, por café com leite desnatado. O chocolate da sobremesa virou iogurte grego light. Passei a consumir frutas com frequência. E por aí vai…

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(não que eu tenha comido isso todo dia, é só um exemplo do que comeria num dia qualquer!)

O bom é que, mesmo estando de dieta, continuei só comendo coisas que gosto e acho saborosas! Só que escolho as menos calóricas. E pode parecer que eu como muito pouco, mas, acredite: como mais agora do que antes. O problema não está na quantidade do que eu comia, mas sim no teor. Às vezes só fazia 2 refeições num dia, porém com alimentos extremamente engordativos (e quando petiscava, vocês já devem imaginar o tipo de bobeira que ingeria). Agora, como média de 3 em 3 horas (nem que for só uma coisinha)… E o bom é que, como priorizo alimentos poucos calóricos, posso fazer verdadeiros baldes de comida, para me completar. Se tenho vontade de petiscar algo, não fico chupando dedo. Como, por exemplo, porções de tomatinho cereja com sal e orégano, cenourinhas, frutinhas pequenas ou uma mini barrinha de cereal, com o tamanho de um bombom (a Trio tem uma caixinha chamada Mini Delícias que é maravilhosa!).

Ah! O shake. Não tem como não falar dele, acho que me ajudou muito. Substituí só 1 refeição pelo shake (o recomendado é 2, mas acho muito drástico), sem passar fome ou sofrer: o café da manhã. Tenho certeza de que essa era refeição mais calórica do meu dia, digna de Maria Antonieta: brioches, tortinhas, broinhas de milho, pães especiais e bisnaguinhas, tudo recheado por muita, mas muita manteiga; para beber, leite integral com muito Toddy! Agora, só tomo o shake no café da manhã (e acho uma delícia!).

gostei-e-agora-como-eliminei-18-kg-03Os meus preferidos são o Linea de baunilha ou chocolate (parece massa de bolo ainda líquida) e o Diet Shake de coco ou morango (parece Nesquik). O Linea é mais grosso do que o Diet Shake, por isso gosto de misturar os dois (aliás, misturo os sabores também, para dar uma variada).

Para adoçar as coisas, uso sucralose ao invés de açúcar, pois não tem after taste e a consistência e o sabor são bem similares ao do açúcar. No friozinho, quando dava vontade de tomar uma bebida reconfortante quentinha, fazia leite desnatado com canela e sucralose (uma alternativa ao “leite da vovó”, hehehe!). Muito gostosinho!

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Ninguém é de ferro e a vida precisa de um pouco de açúcar de vez em quando! Nos primeiros dois meses fui bem rígida (e não dava pra ser de outra maneira), mas logo depois comecei a ser um pouco mais permissiva nos finais de semana. Neles, comi pizzas e até doces! Claro que pedi sabores de pizza menos calóricos, com ingredientes como atum, rúcula, mussarela de búfala. E só comi doces em ocasiões especiais, como festinhas e comemorações. Mas não deixei passar em branco, hahaha!

Aliás, não deixei de comer nenhuma das gostosuras que ensinei aqui no blog: gelatina colorida, bolo arco-íris, bolo Kit Kat. Mas me reservei a comer uma fatia de cada e me dar por satisfeita (antes, comeria 2 pedaços em cada refeição, até acabarem os estoques, hehehe!).

Teria emagrecido mais se não tivesse comido essas coisas? Provavelmente! Mas não teria desfrutado de momentos e experiências incríveis (e a vida também é feita disso). E também não acho legal esse tipo de extremismo!

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Os mais céticos dizem que o melhor jeito de parecer mais magra é… perdendo alguns quilinhos! Ok… infelizmente eles estão certos! Mas também não dá para negar que algumas peças têm o poder de afinar e balancear a silhueta, deixando qualquer mulher curvilínea elegante e mais confiante. Vamos ver quais são?

Antes de tudo, quero dizer que me baseei nas minhas próprias observações e experiências e não sou uma profissional de consultoria de imagem. Ok?

Vou começar pela queridinha desta (e da próxima) temporada:

O poder emagrecedor da estampa espelhada ocorre por mera ilusão de ótica! As extremidades idênticas e equidistantes tendem a se aproximar visualmente, diminuindo a extensão entre as laterais do vestido, saia ou calça. No corpo, isto dá a impressão de sermos mais “fininhas” e longilíneas.

Eu duvidava, mas após postar uma foto com um vestido longo inteirinho neste padrão, os comentários sobre eu parecer mais magra me fizeram acreditar neste efeito mágico… sem falar que este tipo de estampa, rebuscada, é totalmente enriquecedor e belo!

Fundos pretos ou escuros propiciam um efeito mais intenso.

Mais uma aposta na ilusão de ótica, neste caso gerada pelas tonalidades contrastantes. Cor é luz… e é a luz que revela e evidencia o formato das coisas. Ao visualizar alguém com um vestido desses, o cérebro entende que o corpo da pessoa se resume somente à área branca, já que o restante está em “penumbra”. Resultado: herdamos os contornos da parte clara do vestido (já que as laterais estão ocultas)!

Genial! Só tem que prestar atenção para ver se a região preta é mesmo aquela que você deseja tirar de foco (para não obter desastroso efeito contrário!)E nem preciso dizer que preto e branco é clássico, super chique e…

 

Certo… você colocou aquela roupa tão desejada, está quase tudo bom, mas você sente que ainda é necessário dar uma alongada na figura, né?

Isto é fácil, menina! Lance mão de um belo blazer, estruturado e mais compridinho (de preferência, que chegue quaaase a cobrir o quadril), levemente acinturado! Você irá ficar mais fina, em todos os sentidos, hehehe!

O vestido aumenta o quadril? Blazer nele… Evidencia a barriga? Blazer nele… Marca muito o corpo? Blazer nele… Emperiguetou? Blazer nele…

Outro fator importantíssimo do blazer é a manga longa. Além das pernas, os braços mais roliços entregam de bandeja o fato de estarmos acima do peso, mais do que a própria barriga — e encobrir a região pode ser bem conveniente (só não vale passar calor, hein?)

Se quiser fugir do preto básico (e do branco, que está com tudoooooo atualmente), vá de colorido. Se a roupa for neutra (branca, bege, nude, preta, cinza), fique com a cor que preferir. Se for estampada, experimente selecionar uma única tonalidade presente na estampa e usar o blazer num tom similar.

Ah! No inverno tá valendo o “Sobretudo nele” e o “Trench Coat nele”, claaaaaro!

Podemos não ter exatamente o corpo que queríamos, mas ao menos podemos modelá-lo como gostaríamos. E a forma que mais se assemelha a desejada pela maioria das mulheres é a do tubinho, proporcional, esguia e acinturada, sem nada fora do lugar. Quel tal pegar esse shape emprestado?

O comprimento ideal é um tiquinho acima do joelho (novamente, pelo fator “esticamento”). Toda voluptuosidade fica acomodada nos contornos e na estrutura do modelo…

Se os braços também estiverem incomodando, prefira as versões com manguinha!

Dica: Vestido tubinho + Blazer = Magreza em pessoa! hahaha!

É culpa da genética: as primeiras partes que aumentam quando uma mulher engorda são as pernas, bumbum e quadril, que continuam a crescer pouco a pouco, denunciando o ganho de peso (e as imperfeições decorrentes deste fato). Por questão de lógica, se tirarmos essas áreas do campo de visão, podemos sumir com parte do problema (momentaneamente) não é?

Viva aos longos!

Muita calma… não basta sair vestindo a cortina de casa de qualquer jeito. O longo tem que ter um bom caimento e, no caso das cheinhas, marcar de leve a cintura, para mostrar que o corpo não é um quadradão. E, preferencialmente, deve ser soltinho na região da barriga e quadril (por razões óbvias).

Jaquetas cropped, bolerinhos e casacos curtos são complementos recomendados. Evite coletes se os braços forem problema!

Polêmica: dizem que baixinhas não devem usar longos, mas acredito tanto no potencial de alongamento da peça que chego a desconfiar desta regra. Nunca repararam que, em fotos, baixinhas com longos sempre parecem ser mais altas? (vide post do Trend Twins)

Enfim… o que importa é que, vestindo longos, ficamos imponentes, femininas e seguras!

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O que vocês acham de um gloss que aumenta os lábios e diminui o apetite?

ÓTIMO! E existe!

São 8 cores por 25 dólares cada, podendo ser adquiridas pelo próprio site da empresa, a Purple Lab.

O mecanismo de ação é a presença de Hoodia no gloss, que envia para o cérebro a falsa mensagem de que o corpo já consumiu bastante açúcar.

Será que dá certo? Alguém já tentou?

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