Contei para vocês a saga que foi ir do loiro claríssimo platinado ao ruivo acobreado, em duas etapas: a de mudança efetiva de uma cor à outra e, após a fixação, o ajuste do tom. Já estava satisfeita com a segunda etapa cumprida, mas ruiva que é ruiva (ops, na verdade, que não é!) sempre está em busca de uma tonalidade mais ideal do que a ideal! Hehehe!

Fiz uso da misturinha que ensinei no post anterior por bastante tempo, mas na última coloração realizei algumas alterações. Não são alterações tão significativas, mas deixaram, na minha opinião, o tom mais bonito e vibrante (além de bem mais laranjinha)!

Esta foto foi tirada pouco tempo depois do tingimento, mais precisamente após a segunda lavagem. Eu mesma fiz uma escovinha básica em mim, só para ver direitinho como ficou a tonalidade… no cabelo liso e sem muito creme para pentear a cor fica bem mais evidente, intensa e brilhante!

O reflexo da cor está exatamente como eu queria… E depois de algumas lavagens, obviamente acabou desbotando um pouco… ficou bem mais natural e menos “berrante”, ainda mantendo o desejado laranjinha!

Supondo que, no total, a mistura tenha 60g de tinta (de fato a quantidade que uso): 30g, ou seja, metade, é composta pelo 9.4 da Tec Italy (loiro claríssimo acobreado intenso); 15g são de 8.44 da Truss (loiro claro acobreado intenso); os outros 15g restantes são de 9.33 da Tec Italy (loiro claríssimo dourado intenso). Como a proporção de diluição de todas essas tintas é 1:1.5, a a quantidade de oxigenada necessária é 90ml. Opto pela de 30 volumes.

Vocês devem ter reparado que dessa vez estou usando tintas na altura do 9, loiro claríssimo, ao invés do 8, loiro claro. O motivo disto é que os reflexos costumam aparecer melhor em cabelos mais claros (e também a tentativa de se aproximar mais ainda de um ruivo original, que sempre é “aloirado”). Só continuei usando a da Truss no 8 porque não existe tonalidade similar de cobre intenso à venda na altura do 9. E o 8.44 é fundamental na misturinha! O loiro claro acobreado intenso é o responsável por trazer toda essa vibrância ao tom. Ele é tão forte que é quase loucura utilizá-lo sozinho! E o 9.33, loiro claríssimo dourado intenso, é o que torna o tom mais alaranjado.

O pigmento cobre das tintas, na verdade, é bem mais vermelho alaranjado do que laranja propriamente dito. Por isso, dependendo da nuance procurada, é indicado colocar pelo menos um pouco de dourado na mistura, ou — é claro já comprar uma tinta composta que venha com o pigmento (dependendo do tom desejado, é lógico!). Aliás, um dos ruivos mais famosos e desejados, o 8.34 (diz a lenda que é a cor da Julia Petit), possui maior quantidade de 3 (dourado) do que 4 (cobre) na fórmula.

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Aviso: já elaborei uma misturinha mais legal que essa! Veja neste link!

Em maio fiz um post sobre a minha mudança de um loiro totalmente platinado para um ruivo acobreado (este aqui). Após algumas etapas, consegui chegar a uma tonalidade de ruivo legal, mas utilizando tonalizantes (que não tem tanto poder de fixação). Meu real objetivo era encontrar um ruivo perfeito à base de tinturas permanentes, que, como o nome já diz, proporcionam durabilidade.

Finalmente consegui o que queria!!! Esse é o tom que eu tanto procurava:

Ruivo acobreado natural (com um toque vibrante)! Queria uma cor que fosse bem viva mas ao mesmo tempo não ficasse artificial. E também que não ficasse escura nem totalmente clara… Queria um ruivo “laranjinha”!

Minha primeira idéia foi utilizar a cor 8.34 (loiro claro dourado acobreado), o famoso ruivo da Julia Petit, só que não rolou… A tinta tem bem mais pigmentos dourados do que cobre na composição (cerca de 60%!), por isso tende mais para um loiro caliente do que para um ruuuuuuivo mesmo! Ainda mais no meu caso, que estava com cabelo loiríssimo antes de virar ruiva!

Sendo assim, resolvi “criar” meu próprio tom! Já dei a fórmula da misturinha acima, mas vou explicá-la em detalhes:

Metade (2/4) da mistura é composta por 8.4 (loiro claro acobreado), para gerar a base do ruivo natural. 1/4 da mistura é composta de 8.44 (loiro claro acobreado intenso), para deixar o ruivo mais vibrante e aceso. O 1/4 que faltava é completado com 8.3 (loiro claro dourado), para tirar um pouco do “vermelhão” do cobre e deixar a cor mais suave. (O tom pronto mais próximo disponível no mercado é o 8.43 — dificílimo de encontrar por aqui!).

No total, usei 60 g de coloração. Traduzindo a proporção acima para gramas, foram 30g de 8.4; 15g de 8.44; e 15g de 8.3 (os tubinhos de tinta profissional vem com marcações indicativas de quantidade, aí fica fácil de acertá-la na hora da mistura).

Para o 8.4 e o 8.3, usei a marca Yellow (da Alfaparf). O 8.44 é da Truss (fortíssimo, no final do post mostro melhor). A oxigenada, de 30 vol.

Aí vocês me perguntam:

E eu respondo: “olha, poder pode… mas não é o aconselhável, né? Tudo que é da mesma marca funciona melhor junto!”… O certo mesmo era ter usado tudo da Truss, mas sucumbi pois a Alfaparf é a rainha de fazer ruivos bonitos… só que ela não fabrica (ou vende) o 8.44, então optei por misturar as marcas (fazer o que, né?)

Mas fiquem atentas: ambas colorações são compatíveis pois utilizam a mesma proporção de oxidante na mistura, 1:1.5 (ou seja: se você utilizar 60g de tinta, precisa colocar 90ml de oxigenada)! Cada tintura, dependendo da marca, tem sua própria proporção de diluição – e não é recomendado misturá-las caso sejam diferentes!

Bom… quanto a cor, é isso! Tô feliz, fixou bastante e desbota pouco… aliás, desbota para um tom bonito (vai ficando mais natural, perde aquela força toda do primeiro dia, mas segura o acobreado). Para vocês terem idéia, nas fotos acima já fazia entre duas e três semanas que eu havia pintado… (a raiz não deixa eu mentir, hehehe!)… Sem dúvida alguma, pretendo repetir essa combinação nas próximas colorações!

Mas também vale a pena falar aqui que descobri uma coisa que caiu no céu na hora de manter o “laranjinha” em dia: O Keraton Hard Colors, na cor Crazy Orange!

Isso aí é tinta fantasia, meninas…! Feita para quem descolore cabelo ao talo, visando alcançar aqueles tons “sobrenaturais”, como roxo, azul, verde e etc. Maaaaas, se usado em pequena quantidade (leia em voz alta: PEQUENA QUANTIDADE!) pode ajudar o cabelo a recuperar a intensidade da cor (ou dar reflexos inusitados aos fios).

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