Ontem fui a Tracta, fazer uma coisinha que jamais imaginei que um dia poderia fazer: confeccionar minha própria cor de batom! Além de me divertir muito no laboratório com as meninas que trabalham por lá, também tive a oportunidade de conhecer o local onde os cosméticos são fabricados.
Abaixo, flagrei um batom vermelhão fatal, que será lançado em breve, sendo desenformado…
E olha só o estoque do roxão Gold Exotic (lindo, já resenhei aqui) recém saído do forno!!!
O mais interessante é que, apesar das máquinas serem essenciais no processo, o fator humano ainda é fundamental! Fiquei muito feliz de ver bastante gente trabalhando em cada etapa da fabricação dos produtos!
Voltando ao laboratório, vou contar um pouquinho mais do meu batonzinho… nem preciso dizer que, “pouco desastrada” do jeito que sou, saí inteirinha pintada de batom de lá, da cabeça aos pés hehehe (mas isso é o de menos)!
Foi muuito difícil escolher uma única cor para ser produzida pois, como vocês sabem, amo todo tipo de batom, desde o mais nude até o mais escuro. Uma coisa que decidi é que de maneira alguma iria querer uma cor morta… tinha que ser acesa, vibrante! Mas, ao mesmo tempo, não queria algo muito clarinho também… nem tão escuro, que fosse chocar todo mundo! E tinha que ser ainda um tom bem bonito, que esbanjasse feminilidade e deixasse a mulher com aparência refinada. Resumindo: eu queria tudo em um batom só! Hehehe!
Pensei bastante e cheguei ao tom ideal: um Framboesa vibrante, intenso e profundo! Cor decidida? Mãos à obra:
Como não me baseei nem me prendi a nenhum batom já existente no mercado, estava livre para brincar com a minha cor. Acima, você pode ver os pigmentos que foram usados para chegar na tonalidade desejada. (À propósito, a Tracta não testa produtos em animais e nem faz uso de matérias primas que botem em risco a vida deles na extração — muito bom, né?)
Reparem… dois deles são pozinhos de brilho… “Mas Joyce, o batom é cintilante”? — Não, não, podem ficar calmas, longe disso! Por vários motivos, que irei citar agora, optei por usar esse tipo de pigmento na composição… (mas já adianto que ele só proporciona leve pontos de brilho à cor do batom, que ainda continua cremoso como amamos)!
- Em uma luz normal, os pontos de brilho são tão discretos que nem aparecem. O efeito só é percebido sob uma luz mais intensa, de maneira sutil — e enriquece o visual do batom (brinquei com as meninas da fábrica que se chamava efeito “gringo”, hehehe!).
- Os pigmentos rosados, mais claros que a base do batom, iluminam de leve o centro dos lábios, dando a impressão de serem mais carnudinhos (achei que todo mundo parece ficar um pouco mais “Jolie” com ele, hehehe).
- A base utilizada era extremamente hidrante, o que fazia o batom ter bastante brilho “molhado”. Ao se adicionar pó na composição, o batom tende a ficar um pouquinho mais opaco. Ou seja… o acabamento e a duração só saem no lucro!
- Um pouquinho de pó de pirlimpimpim não faz mal a ninguém, hehehe!
Como no final não podia ficar vermelho demais, nem rosado demais (e nem perder a vibrância — jamais!), após inúmeras tentativas conseguimos chegar na cor de framboesa tão almejada! Ai, ai, ai! Isso aconteceu quando meu coração disse: “ai, páraaaaaaa! Morri! É isso!” hehehe! Quando realmente chorei de amores, percebi que estávamos lá! Hehehe!