Uma das tendências mais fortes para o cabelo, que se mantém já há algumas temporadas e agora está fazendo mais sucesso do que nunca, é a do cabelo de praia, com ondas displicentes e soltas, além de bastante volume.

Sou suspeita para falar, pois sou muito fã de uma cabeleira com fios amassados e aspecto bagunçadinho, levemente armada. Aquela coisa de cabelo de travesseiro, sabe? Nada mais prático do que isso virar moda e ser uma opção não só para o dia a dia, mas também para a balada e eventos em geral. Sem falar que o visual fica mulherão e arrasador!

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E não são só os longos que se beneficiam do beach hair. Os curtinhos e médios ganham ainda mais graça nesse estilo. Aliás, o Wob (wavy bob), cabelo do momento, é nada mais do que a versão “surf” desestruturada do long bob ou do próprio bob.

Quem já tem as madeixas naturalmente onduladas ou um pouquinho cacheadas sai ganhando nessa hora, pois é só passar produtos específicos para se obter o efeito, amassar e deixar secar ao natural.

Esses produtos, chamados de surf spray or sea salt spray, também servem para ajudar os lisos a manterem o efeito. Por sua vez, nos cabelos chapados ou com poucas ondas, o visual pode ser conquistado com técnicas específicas, como deixar o cabelo secar com as mechas presas em pequenos coques (com ou sem a ajuda do secador) ou em duas tranças. Hoje em dia, existem até pranchas específicas para fazer o beach hair. Esqueça os cachos certinhos!

Algumas sugestões:

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  1. Beach Waves Wild Styler — L’Óreal: é um dos meus preferidos, apesar de deixar o cabelo bem áspero. Gosto muito do volume que ele proporciona e da perfeição e formato das ondas largas proporcionados. O cheiro é maravilhoso! R$ 105,00, em média.
  2. De-Constructed Beach Chic — Garnier: ainda não usei, mas vi no supermercado nos EUA e fiquei curiosa para saber se é bom. Torço para que chegue aqui. US$ 5.00, em média.
  3. Surf Infusion — Bumble and Bumble: é minha mais nova paixão, já que é o único que promete o efeito surf nos cabelos unido ao brilho. Comprei na Sephora gringa. US$ 29.00.
  4. Surf Spray — Acquaflora: umas das poucas opções nacionais, com um valor bem em conta. O interessante é que, apesar de vir no formato de spray, ele é bem líquido e a textura dele age como gel no cabelo. As ondas ficam perfeitas, mas se exagerar, o visual pode ficar pesado e sem volume. Aconselho passar e depois remover bem o excesso amassado o cabelo, senão acaba ficando meio grudado. R$ 21,00, em média.
  5. Sea Spray — Lush: outra opção que estou doida para testar. R$ 75,00.
  6. Spray à Porter — Kerastase: ainda não usei, mas dizem ser parecido com o Beach Waves da L’Óreal. R$ 180,00, em média.

No exterior, já existem “bilhares” de opções de surf spray, de tão consagrado que está o estilo. Podem ser facilmente comprados em qualquer farmácia ou supermercado.

Por conterem sal marinho em sua composição, podem deixar o cabelo com um toque áspero e ressecado, com pouco brilho. Não que não seja esperado, já que o aspecto matte é característico do beach hair. Quando isso ocorre, com o cabelo já finalizado, aplico algum óleo hidratante só nas pontas, como o Extraordinário da Elseve ou Super 8 da Garnier, para recuperar um pouco do brilho e da sedosidade. Não pode ser muito, para não tirar o volume.

Dos produtos que usei, até agora, só não recomendo um deles: Paul Mitchell Awapuhi Wild Ginger Texturizing Sea Spray. Não fez quase nada pelo meu cabelo, não deu volume algum e o cheiro é forte, um misto de Sundown com muito gengibre.

Eu não vivo sem minhas beach waves. E você, também curte o estilo?

Mostrei outro dia onde fiquei hospedada em Punta del Este, no Uruguai. Hoje vou falar um pouquinho sobre o que fazer por lá e aproveitar para contar o que achei de cada uma dessas atrações.

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Antes de começar, vou falar algumas particularidades de Punta. Lá é um lugar em que o povo acorda e dorme super tarde. E não estou falando de jovens baladeiros, estou falando das famílias também (ao contrário do que se pensa, se vê bastante casal com filhos e idosos por lá, não é só reduto da juventude). Ninguém tem pressa, o objetivo é curtir e/ou descansar mesmo. Por isso, as coisas também abrem tarde e fecham mais tarde ainda.

Pra completar, no verão, o Sol só some no horizonte lá pelas 21h da noite. Para que acordar cedo se tem praia até depois das 20h? Hehehe. Claro que você pode optar sair pela manhã, mas vai ficar chocado como, depois das 15h da tarde, a cidade do nada parece estar triplamente mais cheia. Para se ter uma ideia, o shopping fecha às 01h da madrugada!

Outra coisa que não posso deixar de falar é que algumas das praias badaladas de Punta estão super distantes da área central, que já é bem ampla. Por isso, alugar um carro é uma ótima pedida (se não for fundamental, caso você queira ter bastante liberdade para ir e vir dos lugares).

1- Playa Brava e Playa Mansa

Lógico que ao se mencionar Punta a primeira coisa que vem à cabeça é a praia. E sim, claro, lugar para tomar sol na areia e se banhar é o que não falta! É só escolher se você quer água de rio ou de mar.

Punta é literalmente a pontinha do Uruguai. Lá, as águas do Rio da Prata de encontram com as do Oceano Atlântico. Por isso, parte da península é banhada pelo rio e parte pelo mar. Porém, na verdade, já está tudo tão misturado que há pouca diferença entre as praias de rio ou de mar. Parece que a Playa Mansa, que é banhada pelo rio, tem a coloração da água um pouco mais escura que a Brava, marítima, que por sua vez possui águas mais agitadas. Tudo teoria.

Aliás, essas são as duas principais praias da cidade e, na verdade, uma é continuação da outra, já que circundam a Península.

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Tá vendo? Olhando para a foto, à esquerda está a Playa Mansa. À direita, a Brava, já recebendo as águas do Atlântico.

Não dá para negar que a geografia desse lugar é privilegiada, né?

A dica para aproveitar bem tudo isso é alugar uma bike e dar uma volta na Península, como eu fiz com amigos que também estavam por lá. Só que para se divertir mais (e pagar mais mico) alugamos um quadriciclo de pedalar… (tem videozinho no Instagram da zoeira, aqui).

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Ah! Essa famosa escultura de mão fica no comecinho da Playa Brava e se chama “Monumento ao Afogado“. Todo mundo quer pelo menos um clique ao lado dela.

2- Avenida Gorlero

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Ela é a principal avenida da cidade e corta a Península bem no meio. Lá, você vai encontrar restaurantes, fast food, bancos, casas de câmbio, lojas de roupas e também de tranqueiras. É o lugar ideal para comprar aquele souvenir para a tia.

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Deixei para comer o Chivito (nada mais que o lanche típico do Uruguai, com carne no meio — que funciona para eles como o nosso bauru, por exemplo) na La Pasiva da Gorlero. Esta rede de restaurante é bem famosa no Uruguai, tem em vários lugares. Não chega a ter requinte, mas achei bem confiável para comer quando o objetivo não é “investir” nos restaurantes mais finos. Tem de tudo, desde lanches a saladas, massas e carnes.

Paralela a Gorlero fica sua prima rica, a Calle 20 (Remanso), com grifes internacionais bem luxuosas, como Fendi, Versace e Louis Vuitton.

3- Farol

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Ainda na Península, um pouco depois da Gorlero, há esse farol. Ok, você não vai perder mais que alguns minutos para contemplá-lo. Algo para passar por perto e notar.

4- Plazoleta Grã-Bretanha

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Bem na pontinha da Península, onde o rio encontra o mar, você poderá ver essas famosas esculturas de sereia.

5- Porto

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Não saí da Península ainda… hehehe. Punta del Este tem um porto maravilhoso, literalmente enriquecido por lanchas, iates e barcos à vela. Dizem que é possível ver leões marinhos por lá (eu já não tive essa sorte).

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O Porto é uma região lotada de bons restaurantes. Um dos mais conhecidos é o Virazón, especialista em frutos do mar.

Mais no cantinho do porto, praticamente dentro do mar, há o Ártico (fast food de frutos do mar) e o La Marea (à la carte), com uma vista espetacular e preço convidativo. A estrutura mais parece parte integrante do porto, como um mirante.

6- Conrad Hotel & Cassino

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Certamente, o luxuoso hotel é o local mais comentado de Punta. Não dá para ir à cidade sem conhecer o enorme Cassino, mesmo que não curta apostar seu rico dinheirinho.

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Tive a sorte de presenciar lá, ao chegar, o pôr do sol mais espetacular da minha vida. Ninguém conseguia crer naquele céu azul, roxo, violeta e rosa, todos começaram a sacar suas câmeras e celulares sem nenhum pudor. Acho que foi uma das coisas mais lindas que já!

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Voltando ao hotel, nem só de jogatina fica o Conrad. Ele tem dois bons restaurantes, entre eles o Las Brisas, no qual comi esse ojo de bife suculento. E não se assuste: mesmo sendo dentro de um hotel de luxo, o preço cabe no bolso, ainda mais levando-se em conta os valores lá em cima costumeiros de Punta.

Tanto o cassino quanto os restaurantes são abertos ao público. Tem baladinha lá também, a OVO.

7- Casapueblo

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A partir de agora começarei a falar sobre a parte distante mais distante do tour, já que esta atração fica em Punta Ballena, a 16km de Punta del Este. Casapueblo é uma obra de arte de dimensões gigantescas, uma casa-escultura construída pelo artista uruguaio Carlos Páez Vilaró, com inspiração greco-mediterrânea. Belíssima!

Porém, acredite, a beleza desse lugar não fica por conta da exuberância de sua arquitetura, mas sim pela beleza do pôr do sol.

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É tão bonito que há uma cerimônia para celebrá-lo, com a leitura de um poema que ecoa pelas caixas de som da construção, na voz do próprio Vilaró (agora já falecido). Centenas de pessoas se reunem para este momento. É de arrepiar de tão lindo! Não dá para descrever em palavras. Só digo: não deixe de ir por nada nesse mundo!

8- Ponte Ondulada

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Essa divertidíssima ponte é caminho para se desbravar algumas praias mais distantes vizinha de Punta (porém, hiper conhecidas). Impossível não sentir um friozinho na barriga ao se passar por ela!

9- La Barra

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Enquanto Punta é toda estruturada e possui altos edifícios, La Barra tem aquele clima todo rústico, descolado, com muitas ruas de terra. Eu estava com meus pais e não posso comprovar (hahaha), mas lá é o reduto dos jovens. Inclusive, dizem que muitos preferem ficar por lá do que em Punta mesmo, já que é onde o agito corre solto e as principais baladas estão.

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A Avenida principal, Ruta 10, possui bastante lojas e restaurantes. Aliás, lá tem um Freddo com uma vista divina para o mar e também um centro de compras super arrumadinho chamado Oh! La Barra, com um café Havanna, entre outras coisas.

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La Barra fica a 10 km de Punta.

10- Jose Ignacio

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Jose Ignacio é bem mais distante de Punta do que La Barra (fica a 45 km) e é ainda menor e mais rústico, originalmente um vilarejo de pescadores. Teoricamente, era para ser bem tranquilo, mas tudo que é bom atrai gente, hehehe. E se tem algo de bom lá se chama La Huella.

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La Huella é um restaurante/bar à beira mar, disputadíssimo. Ao mesmo tempo que é descontraído, tem um “Q” bem sofisticado, é incrível! O cardápio é variado, tem até pizza, mas o destaque obviamente fica para os peixes e frutos do mar.

O La Huella está longe de ser baratinho. Mas quem está familiarizado com os preços de bons restaurantes em São Paulo, por exemplo, não terá grandes surpresas.

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Amei demais o ceviche, voltaria lá só para pedir outro, hehehe!

Como ele fica dentro da praia mesmo, tem que pisar na areia para entrar, então nem pensar em saltos e roupas exuberantes. O pessoal que frequenta se veste bem, mas de maneira simples: uma bela saída de praia (por cima do biquíni ou maiô), óculos escuros e um chinelinho ou rasteirinha já dão conta do recado.

Ah! Lógico: reserve antes de ir, para não correr o risco desse deslocar à toa e não conseguir uma mesa, nas épocas de mais movimento.

É isso, essas são minhas dicas de Punta del Este. Confesso que não esperava tanto dessa viagem, mas me apaixonei por esse lugar, mesmo não sendo uma “ratinha de praia”. Com certeza quero voltar, quantas vezes puder!

Durante a viagem para Punta del Este fui clicando (com o celular mesmo) alguns dos looks que usei por lá. Tudo bem fresquinho para o calorão que estava fazendo lá, não muito diferente do que está fazendo aqui agora.

Vestido: TVZ | Sapato: Ateliermix | Bolsa: Renner

Logo que vi esse vestido na arara da TVZ eu já achei a cara de Punta: descontraído, mas sofisticado. Ele tem essa carinha artesanal e até praiana do trabalho manual e das franjas, mas encara desde uma ida a um restaurante legal até uma baladinha por lá.

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Short: Zara | Camiseta: Forever 21 | Tênis: Keds | Bolsa: Miss Mott

Usei bastante shortinho, pois com eles eu estava preparada tanto para dar uma caminhada ou passeada de bike na orla quanto para entrar no shopping ou ir à sorveteria. Curto bastante esse em particular, acho essa estampa meio de girafinha bem divertida e interessante, apesar de quase básica.

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Vestido: Forever 21 | Sandália: Schutz | Bolsa: Renner

Usei esse vestido num dia em que o tempo fechou e tudo que dava dar uma voltar e passear no comércio da cidade. Comprei no Uruguai mesmo, na Forever 21 GIGANTESCA que tem lá (comparada as nossas, pega um andar inteiro do shopping Montevideo).

Foi paixão à primeira vista, pois reúne muitos atributos que eu adoro: tecido delicado, modelagem ladylike, estampa floral fofa e um decotão generoso! Hehehe!

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Saia: Zinco | Regata: Siberian | Tênis: Keds | Bolsa: Miss Mott

Foi assim que saí para conhecer o centro de Montevideo, antes de ir para Punta. Como ia andar bastante, nada melhor do que Keds no pé. Aliás, viciei em Keds! Vão bem com tudo e são super confortáveis.

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Regata: Pernambucanas | Short: Pernambucanas | Bolsa: Miss Mott | Sandália: Schutz

O shortinho verde com a regata de número metalizado e estampa tropical eu usei para bater perna por Punta com os amigos num dia em que o calor estava de lascar!

Vestido: Siberian | Bolsa: Dumond | Sapato: Melissa + Jason Wu.

O vestido de tricô da Siberian usei para um passeio ao entardecer. Se tratando de listras em branco e azul, eu nunca resisto em misturá-las com vermelho para flertar com o visual navy.

E foi basicamente assim que fui me virando com o que tinha levado na mala, já que dessa vez não estava afim de ir lotada de coisa. Foi um tal de mistura sapato dali com bolsa de lá que nem te conto, hehehe!

E você, tem algum segredo para se virar nos looks quando viaja?

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