Olá! Eba, finalmente estou de volta, depois de alguns dias doentinha. Agora já está tudo bem!

Neste post, irei falar sobre a alta das saias midi e o melhor jeito de usá-las.

(Mellow Mayo, Sonya Karamazova e Mes Voyages à Paris)

Há um bom tempo já se fala nelas, mas parece que só agora a modelagem realmente pegou. Midi é um comprimento que fica entre 4 dedos abaixo do joelho e a panturrilha. Os modelos mais vistos atualmente são o godê e o evasê (em A), acinturados e fluidos. O godê, por ser bem rodadinho, proporciona uma aparência retrô, que remete aos anos 50, época da qual o midi foi emprestado. Porém, ainda dentro da tendência atual, é bem comum ver midis mais afunilados, muitas vezes totalmente grudados ao corpo.

Afinal, sé é algo tão bonito, feminino e super elegante, qual é então o motivo de tanta resistência? O temido efeito achatador! Por cortar visualmente a parte inferior da perna, tende a encurtar a silhueta. No entanto, com alguns truques, é possível minimizar esse probleminha. E qualquer uma, não só as altonas, poderão usar midi na boa!

(Mochaccino Land, Cashmere In Style e I Love Cupcakes)

Algumas dicas:

• Midi fica legal com blusinhas mais sequinhas, mas também funciona com as levemente folgadas, desde que a cintura esteja marcada e em evidência. Por este mesmo motivo, combina bastante com top cropped. Se quiser usar com camisa, prefira por dentro da saia. Outra combinação super ladylike é a com sweater fofinho, mas este não deve cobrir a cintura.
• Looks monocromáticos (saia e blusa da mesma cor) evitam a quebra na silhueta, indesejada por quem se preocupa com a questão da estatura.
• Quem não quiser parecer mais baixa deve usar midi com salto. Isso já resolve 99% dos problemas. Quanto mais alto o salto melhor, pois a ilusão é de que sobra mais “perna” para fora da saia.
• Melhor ainda se o sapato for nude, pois a tonalidade próxima à da pele alonga que é uma beleza (vale também para sandálias ankle strap)! Outra opção que pode ajudar um pouquinho é usar o sapato no mesmo tom da saia.
• Para as baixinhas, o melhor midi é aquele que fica logo abaixo do joelho. Já as altas podem se dar melhor com os midis mais próximos da panturrilha ou até mesmo com aqueles que chegam quase perto da altura do tornozelo (só é preciso tomar cuidado para que não fique parecendo uma saia longa que ficou curta).
• Quanto mais o peito do pé ficar exposto, maior o alongamento visual da região e a sensação de continuidade. Por isso, o ideal é que o calçado seja bem decotado e não tenha faixas cortando o tornozelo. Tudo isso só no caso de querer alongar a região mesmo, pois as fotos abaixo mostram que a combinação de midi com ankle strap e ankle boot é super válida e estilosa (apesar de traiçoeira).

(So In Carmel, The Muv e Call Me Diiiyn)

Na moda, nunca existe certo e errado. Aposto que há quem use midi com sapatilha ou rasteira e fique deslumbrante. O importante é não se privar de nada, sempre testando novas opções, para decidir o que combina ou não com sua personalidade e corpo. Aliás, não é porque todo mundo está usando midi que você seja obrigada a usar também, né?

Eu digo sim, pois sempre curti bastante esse tipo de comprimento e acho que fica bem em mim (bom, pelo menos acredito, hehehe). Gosto na altura da panturrilha, de preferência, pois como sou altinha, um midi logo abaixo do joelho não dá aquele efeito esperado. Só não curto muito quando é grudado, pois o que me atrai justamente é a modelagem retrô. Nada destaca mais a cintura do que uma bela saia midi! É algo sexy sem ser vulgar, hehehe!

E você? Diz sim ou não para o midi?

O desfile da coleção Melissa Nation, no SPFW Inverno 2014, deu o que falar. Nem vou me prolongar dizendo o quanto foi maravilhoso e rico do ponto de vista artístico, pois a mídia já fez questão de coroá-lo. Prefiro falar sobre os modelos. Minha percepção foi que a marca finalmente ouviu as preces das fãs, sedentas por novidades e modelos diferenciados, sem os costumeiros repetecos e versões pouco modificadas dos sapatos das coleções anteriores.

(Imagens: Ego)

Como sou uma negação para fotografar desfiles, ilustrarei este post com as fotos feitas pela revista Elle, super bem tiradas e nítidas. Lá vai:

A versão com salto da Ballet, a Ballet Heel, é linda demais. Adorei a amarração no tornozelo! E a Boho então? Bonita e classuda, pegou todo mundo de surpresa!

A Ascencion + Gareth Pugh é super excêntrica, daquele tipo que gera amor ou pavor. Aqui, rolou amor! Como isso brilha, minha gente! E você, o que achou?

No âmbito das botinhas, a Soldier já promete ser sucesso de vendas, pela quantidade de pessoas que agradou. E a Riding ganhou uma versão com elástico e cano baixo removível. Lembra como era a de cano alto?

Essa é a segunda (e bem humorada) edição de Melissas criadas por Karl Lagerfeld.

Super fofa a Ultragirl Heel de óculos escuros, né? A Glove tem a forma de luva para os pés e a Black Tie vem a caráter.

Nem chegamos no verão ainda, mas o próximo inverno já tem bota certa. Quer dizer, pelo menos um modelo certo para as marcas se inspirarem, pois o sucesso da vez é da Chanel.

(Imagem: The Blonde Salad)

Nada básicas, tampouco comuns, as botas com correntes foram desfiladas no último inverno da Chanel e já conquistaram o coração das fashionistas de plantão. As tradicionais correntes adornam o modelo em couro brilhante e adquirem a função de fivelas no calçado, que tem um enorme recorte na parte frontal. Uma união inusitada entre o clássico e o moderno, com uma pegada bem pesada!

Como funcionam na prática?

(Imagens: The Blonde Salad, Native Fox, Kayture, Song of Style, Elena Perminova, Gastro Chic e The Urban Spotter)

Dão um toque de ousadia a looks mais sóbrios e tempero aos mais básicos. Também têm o poder de quebrar o extremo romantismo em composições com peças delicadas.

Pelo jeito que estou falando você já deve ter notado que adorei o modelo, mas sei que ele tem um potencial para controvérsia, ainda mais se tratando da versão branca. Na verdade, sapatos e bolsas brancas estão com tudo! E achei esta bota tão linda que nem o branco me assustou. Ok — admito que na vida real é um pouquinho mais difícil de fazer funcionar.

Outro motivo que me faz simpatizar é o salto grosso, que não é muito alto e parece ser bem confortável. Se as marcas nacionais realmente vierem a se inspirar no modelo para o próximo inverno, a consumidora que prioriza o conforto sairá lucrando.

O preço? €2,500. Ah, elas vêm com um cano altíssimo destacável, para ser acoplado e removido a hora que for conveniente.

Adorei! Mas, por enquanto, ficarão só no mundo dos sonhos.

E quanto a você? Amor ou pavor pelas Chanel Chain Boots?