Essa eu fiquei devendo faz tempo. Há quase um ano estou usando alongamento nos cabelos e na última manutenção fiz um vídeo registrando todo processo, que envolve a retirada completa e colocação do megahair de nó italiano.

O vídeo é bem simples, mas creio que mostra os principais pontos que envolvem o megahair de nó italiano, técnica sobre a qual ainda pairam muitos mitos, já que não costuma ser utilizada nos salões mais conhecidos. Lá vai:

Para complementar, também escrevi o texto abaixo, sanando as mais comuns dúvidas sobre o processo e compartilhando minhas percepções.

O que é Nó Italiano?

As mechas são presas à cabeça com lastex (isso mesmo, aqueles elásticos de costura), de cor parecida com a do cabelo natural, o que em primeira instância pode parecer um pouco rústico, mas foi justamente este o motivo que me fez gostar e permanecer com técnica. Diferente de outras, que podem até parecer mais sofisticadas, o megahair de lastex não leva cola nem faz o cabelo entrar em contato com químicas, na colocação e na remoção, além de não ser utilizado calor intenso em nenhuma fase do processo. Na verdade, os fios estão somente “amarradinhos”. Se o elástico quebrar, é ele que se solta normalmente e cai. O seu cabelo de verdade continua intacto, preso na cabeça.

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Por que decidi usar megahair.

Para quem não sabe, um dos motivos que me levou a colocar o megahair é estar muito insatisfeita com a aparência do meu cabelo há um ano: estava super ralo (por genética já tenho pouco cabelo e, após um severo e prolongado regime, seu volume diminuiu absurdamente); o corte repicadíssimo não favorecia a falta de volume; a qualidade dos fios estava péssima, após sucessivas descolorações, decapagens e tingimentos (para quem não lembra, eu tive cabelo loiro, cobre, vermelho e posteriormente, castanho). O plano era manter o aplique até que eu enjoasse ou me sentisse confortável com o meu cabelo real.

Poderia simplesmente ter esperado crescer e ir cortando a parte danificada. Porém, eu me conheço… insatisfeita, não ia conseguir deixar meu cabelo quieto e ia acabar fazendo alguma caca. Com o megahair, deixei ele em paz e preservado por um ano, o que é uma raridade, hehehe!

Claro, a vontade de usar um cabelo bem longo, para variar do meu curto de sempre, foi um dos fatores também. Quem nunca e por quê não? hehehe!

Por que escolhi o nó italiano?

Cada um se dá melhor com um método (e é bem importante pensar duas vezes antes de escolher), mas o tal do nó italiano funcionou super bem comigo. Avalio principalmente pelo estado do meu cabelo após a remoção do aplique, que parece estar crescendo saudável e ter aumentado bastante de volume, principalmente mais próximo à área da raiz. Sem falar que eu prefiro mil vezes mais um método de alongamento em que a profissional simplesmente “solta” (sem esforço, como visto no vídeo) o cabelo do aplique da minha cabeça, sem usar navalhas e produtos químicos.

Aliás, já havia alongado o cabelo com o método da queratina há alguns anos. Muitas pessoas preferem, mas eu resolvi tirar tudo logo na primeira manutenção.

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(Cabelo durante a manutenção, imediatamente após a retirada das mechas do aplique)

Onde colocar?

O alongamento de lastex é muito difundido entre o mercado afro (que, cá entre nós, pela prática, é o que melhor entende de alongamentos) e por isso, não há melhor lugar para realizar o procedimento aqui em São Paulo do que na Galeria Black (ao lado da Galeria do Rock, no centro). Lá você vai encontrar profissionais como a Juliana Nascimento, que tem profundo know-how na área, devido a mais de uma década dedicada somente aos alongamentos capilares, inclusive realizando o seu trabalho por anos no exterior. Para mim, não há motivo mais forte para eu preferir ir à Galeria Black do que procurar um salão de bairro ou um mais famosinho.

Não que isto tenha sido fator decisivo (o cabelo em primeiro lugar), mas o nó italiano sai mais em conta do que os outros métodos.

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