Ontem rolou no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura), em São Paulo, o já tradicional preview da Renner, edição Primavera/Verão 2014, antecipando o que poderá ser encontrado nas araras das lojas nos próximos meses. Fotografei o que achei mais representativo desta nova coleção. Neste post irei mostrar só as roupas (os calçados e acessórios ganharam outro post, este aqui)… vamos ver?

(R$ 149,00 e R$ 99,90)

Na Renner, este será o verão dos bordados em canutilhos. São inúmeras os modelos que apresentam essa ornamentação, seja só em um detalhe ou na peça toda… riqueza!

(R$ 279,90 e R$ 199,00)

(R$ 149,00 e R$ 179,00)

O preto e branco é bastante explorado nesta e em outras vertentes apresentadas.

(R$ 89,90 e R$ 99,90)

O comprimento “cropped” das blusinhas também é frequente, em tops, regatinhas e bralets. Além disso, muitos itens, bordados ou não, aparecem em conjuntinhos!

(R$229,00 e R$ 129,00)

(R$ 99,90 e R$ 89,90)

Enquanto alguns bordados tem um ar de glamour mais “Anos 20”, outros já possuem um aspecto bem artesanal e natural, que remete ao boho.

(R$ 199,00 e R$ 129,00)

A textura da renda guipir foi aproveitada em toda coleção.

Muito azul royal unido ao branco, inclusive com a estampa de azulejo português, em evidência.

(R$159,00 e R$ 129,00)

(R$ 149,00 e R$ 239,00)

(R$ 89,90 e R$ 69,90)

Como já havia dito, o preto e branco é recorrente. O destaque nas roupas fica para a zebra e outros animal prints em versões monocromáticas.

Há muito amarelo na cartela de cores.

(R$ 89,90 e R$ 119,00)

Os florais tradicionais estão presentes no verão da Renner, embora os com inspiração oriental, bem delicados, roubem a cena. Haverá até modelos de quimono à venda.

(R$ 89,90 e R$ 89,00)

(R$ 219,00 e R$ 69,90)

(R$ 79,90 e R$ 59,90)

As estampas mais marcantes da coleção são as tribais bem coloridas.

(R$ 79,90)

(R$ 119,00 e R$ 109,00)

No jeans, muito efeito acid wash, tie dye, dip dye e aparência detonada.

Oxblood é a cor do Inverno! Na verdade, é só mais uma variação de tom vinho, como o burgundy (ou borgonha), mas não é só o nome que os diferencia: o oxblood se aproxima bem mais do roxo (chega a beira o uva) e é ainda mais escuro. A tradução mais justa para o termo é “sangue de boi”.

Uma maneira de usar a cor, que apareceu bastante nos looks de inverno da gringa, é misturá-la com azul. O índigo bem característico do jeans é perfeito para isso (mesmo que a peça não seja confeccionada neste material)! Veja só:

(Imagens: Styleologie, Nany’s Kloszet e Fashion Squad)

Adoro, mesmo o visual ficando bem invernal (pois ambas tonalidades são frias). Por isso que a combinação com jeans é infalível: tira qualquer sisudez que possa ter aparecido no look!

(Imagens: Discovering Elegance e Aboyeur)

Caso não queira optar por uma peça inteira em azul, fique segura com um belo sapato, bolsa ou qualquer outro acessório no tom. Aliás, a combinação oxblood e azul também deve ficar linda nas unhas, não acha?

Ah! Quanto a semelhança entre oxblood, borgonha e bordô, fique tranquila: tem muita marca chamando bordô de borgonha e borgonha de oxblood (natural, afinal, são tão parecidos). O que eu acho é que ninguém precisa sair comprando tudo de novo só porque uma cor, na prática, só mudou de nome (ok — podem não ser idênticas — mas o efeito acaba sendo o mesmo).

O duo com o azul lhe agrada?

Não dá para negar: os 90 são a década da vez! Será reflexo da expressão da geração Y, que compõe a maior força de formadores de opinião atuais? O grupo viveu a infância justamente nestes anos e está sentindo falta de toda mágica que rolava no ar. Para saciar todo esse saudosismo, os ícones noventistas estão voltando à tona. E um deles é a jardineira jeans…

Aposto que você se lembra dela, né?

(Fotos: Lua P, Anthea Simms Photography e Asos. Produtos: 1.Select Fashion 2.Benetton 3.Topshop)

Jeito de menina-moleca, conforto, um certo desleixo proposital… tudo isso pode ser extremamente conveniente na mistureba da moda atual. Porém, a camiseta não é mais a única opção para se usar por baixo. Camisas e peças mais sofisticadas (com brilho, renda ou transparência) podem criar um visual interessante e atualizado. A mesma coisa vale para os tênis. Por que não substituí-los por sapatilhas ou sandálias com salto?

Apesar de só ter mostrado jardineiras curtas na montagem acima, as longas também apareceram coleções recentes, principalmente no Hemisfério Norte, que está vivenciando o Outono/Inverno. Encontrei esses dois modelos curtos à venda em nossa Topshop Brazil (já havia mostrado no blog, no post sobre a coleção End of the Road):

O fato é que muitas marcas estão apostando nas jardineiras jeans. E você? Diz sim ou não para elas?

Qual a diferença entre a jardineira e o “macaquinho?

É normal confundir, pois tanto a jardineira quanto o “macaquinho” são peças 2 em 1. Mas não é tão difícil distingui-los:

Jardineiras são formadas pela união de algum tipo de vestimenta que cubra as pernas (ou parte delas) e um avental com suspensório. Foram criadas para proteger trabalhadores durante tarefas pesadas e, por isso, normalmente são feitas com jeans. Podem ser curtas, longas e até possuirem saias.

O macacão agrega uma parte superior de roupa a uma inferior, sem possuir necessariamente a estrutura rígida da jardineira. Não é preciso utilizá-lo com outra peça por baixo, já que ele mesmo costuma possuir artifícios suficientes para cobrir a parte superior do corpo, como uma blusa, camisa ou regata (diferente da jardineira, na qual as laterais são totalmente abertas e cavadas). Macacões na maioria das vezes são confeccionados em tecidos leves e fluidos, mas também existem versões em jeans (ou sarja). “Macaquinho” é só o nome pelo qual é chamado o macacão que possui shorts ao invés de calça.

A jardineira não deixa de ser um tipo de macacão, por possuir duas partes… mas nem todo macacão pode ser chamado de jardineira, só aqueles que possuem a típica estrutura com suspensório.