Alguma vez na vida você já deixou de fazer algo que tinha muita vontade porque te fizeram acreditar que “não era para você”?
Privar a pessoa de sua liberdade deveria ser crime! O legal da vida são as infinitas possibilidades e todo mundo deve celebrar o direito de ser livre. Acertando ou errando, o que importa é tentar!
De um ano para cá eu passei por diversas mudanças no meu estilo, que para mim foram bem naturais, mas acabaram chocando parte do público aqui do blog.
Short é um item de vestuário que sempre esteve em alta, mas lembro bem quando eles começaram a ficar cada vez mais curtinhos. Por muito tempo eu só usava saias e vestidos e nem sonhava entrar em um shortinho novamente, ainda mais no comprimento que eles estavam sendo vendidos. Não que eu achasse feio em outras pessoas, mas simplesmente por acreditar que short curto ou roupas justinhas não eram para mim.
Não só as leitoras, amigos e parentes em geral sempre me perguntavam porque eu só usava vestido, sempre lia comentários falando que gostariam de me ver arriscando mais e usando peças diferentes. Bom, curiosa como sou, um belo dia acabei provando um modelo numa loja. E, para minha surpresa, não me senti estranha: acabei curtindo o que vi. Era uma garota normal, usando uma roupa confortável e bem atual.
Pensei: nossa, e não é que os tais shortinhos não são um bicho de sete cabeças? Me senti renovada e revigorada (dar uma repaginada é sempre gostoso). E também super à vontade para sair da loja andando por aí daquele jeito mesmo. Enfim, levei aquela peça e logo já havia comprado outros modelos.
Não levou muito tempo para que eu aparecesse em minhas redes sociais usando não só os shortinhos mas também outras roupas de coleções atuais. Mas nem imaginava o rebuliço que isso iria causar… parte do meu público gostou de me ver de um jeito diferente. Porém, recebi muitas críticas massivas, dizendo que era ridículo, um absurdo eu estar usando “aquele tipo de roupa”.
Para mim foi um choque, pois estava usando looks como os que qualquer outra mulher (blogueira ou não) posta em suas redes sociais e usa no dia a dia, nada além do que vemos por aí nas vitrines da atualidade.
Top cropped, vestido justo ou shortinho? Não era para mim! Decote? Nem pensar! Ouvi as mais diversas justificativas para abolir estes itens: ter pernas grossas, ser encorpada ou alta demais (o que acabava por deixar muita perna exposta)… e por aí vai! Era quase como se ouvisse um coro para que eu voltasse a cobrir meu corpo o máximo que pudesse, pois não estava autorizada a usar as roupas que todo mundo usa.
Isso ainda soa um pouco confuso para mim, mas felizmente minha opinião e meu bem estar sempre prevalece e eu não abri mão de ser eu mesma, de fazer o que me desse vontade. Era eu de vestido longo e solto tanto quanto continuava a ser de short curto. Aliás, ambas as opções ainda me agradam: o que importa é ter a liberdade de escolha, usar o que eu bem entender quando for sair na rua! A única coisa que é proibida é proibir. Passar vontade não dá!
Afinal, vestir-se bem não é apenas seguir padrões da moda. É estar confortável para revelar-se através dela…
Existe uma marca que sempre defendeu a liberdade e a espontaneidade das mulheres, até no nome: quem disse, berenice? Inclusive está rolando uma campanha muito legal sobre o assunto, dá uma olhada:
É tão maravilhoso ver uma empresa que já dá uma super ajuda na hora das mulheres se expressarem por meio da maquiagem e dos cosméticos levantar uma bandeira com uma mensagem tão importante e perfeita. Sem falar que fiquei muito feliz pelo convite para compartilhar minha história!
Não pude deixar de me identificar e amar… <3 E aposto que não fui a única! Você já passou por algo parecido?