Estou realmente gostando dessa tendência de unhas negativas! Deixar um espaço sem esmalte sempre gera resultados bem legais, sem falar que é uma das maneiras mais práticas de se fugir da mesmice.

A geometria é uma boa aliada nessa hora, pois você pode brincar com o formato que quiser e não precisa fazer uma unha igualzinha a outra.

Já que estava brincando com formas e preenchimentos, resolvi também brincar com texturas e cores diferentes. Por que não apostar nas geométricas coloridas, num azul muito lindo, atual e marcante? E, ainda, por que não utilizar texturas diferentes na mesma manicure?

Foi aí que resolvi fazer essa contraste entre o acabamento mega glitterinado e o fosco.

O azul que utilizei é o Partiu da coleção Brasileirices Colorama. Mas não se paute pela tonalidade, ela está quase irreconhecível, já que os finalizadores a escureceram e a mudaram totalmente, ficou ainda mais puxada para o roxo e, consequentemente, ainda mais bonita. Sorte a minha! Mas isso ocorreu porque, antes de passar o top coat matificante e o glitter, havia passado um extrabrilho. Resolvi testar esses toques diferentes nas unhas depois delas já pronta.

Tá aí a prova de que certos top coats mudam totalmente a cor do esmalte, principalmente o extrabrilho! Um dos poucos que não faz isso é o Seche Vite, mas nessa ocasião usei um de outra marca.

O glitter é o maravilhoso #657 Silver da Kiko. O que deixou o esmalte fosco foi o Matte Top Coat da OPI.

Fiz tudo desenhando à mão com o próprio pincel do esmalte, mas aconselho usar fita adesiva para demarcar as formas (principalmente a unha central com glitter, errei e tive que dar uma arrumadinha pra ficar mais “retinho” o espaço vazio — teria sido mais fácil usar uma fita, hehehe).

Você também curte misturar formas, cores, texturas e acabamentos nas unhas ou prefere tudo de um jeito só?

Que xadrez está com tudo (e vai continuar) a gente já sabe. Mas hoje não vou falar sobre aquele tipo xadrez tartan bem grunge, com forte influência escocesa e mais pesadão. O xadrez tema deste post tem sotaque francês, é clássico, transmite leveza e tem um jeitinho bem caricato…

Quem diria que o quadriculadinho da toalha de pic-nic é uma das grandes apostas da moda para este verão?

O nome desse xadrez é vichy por causa da cidade onde se originou, conhecida pelas fontes de água termal e produção de tecidos de algodão. É composto por duas cores que se entrelaçam formando um terceiro tom, sendo a cor de base sempre o branco. Os tons mais clássicos em que aparece é no vermelho, azul e preto, mas não é atípico encontrá-lo em amarelo, rosa e outras cores primárias e secundárias, criando um visual bem alegre!

Nas roupas e acessórios, tem um forte apelo ladylike, sendo muitas vezes associado as pin-ups, com sua inocência e sensualidade típicas.

Vale a pena tanto apostar no estilo retrô quanto aliar o vichy a peças mais contemporâneas, para um visual menos datado e mais descolado (para não ficar com cara de fantasia, já que este xadrez tem forte carga histórica). E, é claro: fica perfeito com jeans!

Gosto demais, acho essa padronagem delicada, feminina e divertida. Sem falar que, no caso de quem não gosta de ousar muito, sempre existe a possibilidade de se jogar nos acessórios em vichy e usufruir de todas suas características sem se arriscar.

Para as destemidas, o mix com outras estampas é a pedida!

E você? Usaria o xadrez vichy ou o considera toalha de mesa demais para seu gosto?

O legal da moda é poder se expressar e ser você mesma cada dia de um jeito diferente. Tem hora que dá vontade de sair por aí suave e colorida. Em alguns momentos, com altas doses de romantismo. Mas também tem aqueles dias que tudo que se quer é colocar uma pegada mais pesada no look… e esse dia foi definitivamente um deles:

Eu amo o estilo boho, com suas roupas fluidas e espírito livre. O natural é pensarmos em peças iluminadas e estampadas ao pensarmos nele, mas quem disse que o preto não tem vez?

Existe até uma vertente para a versão mais pesada e “sombria” do estilo, o dark boho. E acho que esse look se enquadra bem nisso aí…

O strappy top encontrei na C&A. Achei a peça super legal pois já vem com uma combinação de tiras lindas e, por ser um top, pode ser usado sozinho, coisa que algumas vezes não é possível com alguns sutiãs.

Acho que bijoux com pedras brutas, cristais e outras coisas do tipo dão um clima ainda mais misterioso ao dark boho, que quando recebe um toque místico, já começa a ser chamado por alguns do boho witch (como nesse look aqui que fiz no inverno, com vestido de veludo e anel de ametista).

A bolsa é da coleção da MOB para C&A. A saia longa de tule plissado é da Mango. Além de linda, ela tem um valor sentimental muito grande, pois comprei na volta da viagem que sempre sonhei fazer um minha vida: conhecer Pompeia (contei tudo aqui).

Nos pés, a lindíssima Melissa Soldier, com seu solado trator (truck sole), que dá para ver melhor nesse chão de fundo claro aqui.

Mesmo sendo um look dark, as peças são bem levinhas e fresquinhas. Creio que, substituindo a ankle boot fechadona por uma sandália mais aberta, funcionaria até num dia de bastante calor. Claro, se você não se incomodar com o fato de usar preto em dias quentes (sabia que, ao contrário do que acreditamos, a ciência diz que é até o recomendável? Hehehe).