Na hora de maquiar os olhos sempre lançamos mãos de algumas instruções genéricas, como “defina o côncavo”, “ilumine a área abaixo da sobrancelha”, “faça um V para marcar o canto exterior”, entre diversas outras… Será que isso funciona para todo mundo? Basicamente sim.

Acontece que nem todo mundo tem os olhos iguais. Os formatos variam muito e a técnica que funciona muito bem para uma pessoa pode ter resultados desastrosos em outra. Por isso, pesquisei algumas diquinhas para tirar o melhor proveito do efeito das sombras de acordo com o formato dos nossos olhos. Os formatos ainda podem ser básicos, mas com certeza há algum com o qual você irá se identificar. São eles:

Este formato é totalmente proporcional e simplesmente não há nada para tentar se corrigir. O básico da maquiagem se aplica aqui: passe uma sombra (de cor de clara a mediana) na pálpebra inteira e contorne a linha dos cílios (superiores e inferiores) com sombra mais escura. Defina o côncavo. Una a marca do côncavo ao contorno dos cílios superiores numa marca “V”, reforçada com sombra mais escura, esfumando bem. Se desejar, destaque os olhos com delineador como preferir.

O make para este tipo de olhos pode ser super flexível. Escolha a técnica e o efeito que quiser. Brinque bastante!

Quando há uma distância grande entre os olhos, a maquiagem pode criar a ilusão de proximidade. O segredo está em reforçar o canto interno dos olhos com sombra levemente mais escura, pois assim eles parecerão mais próximos. O mesmo para o côncavo, vá do canto interno do olho até no máximo o centro. Se quiser, crie uma “barreira” ótica aplicando sombra mais escura também no canto externo dos olhos, com cuidado para não ultrapassar de maneira nenhuma os limites da pálpebra. Não é aconselhável que se “puxe” olhos de gatinho, pois o efeito irá acentuar mais ainda a distância entre os olhos.

Mas reparem que as duas belas moças acima não estão nem aí para isso e preferem usar a maquiagem como bem entenderem, certas vezes de modo a ressaltar ainda mais a distância entre os olhos.

O oposto do caso acima. Neste caso, quanto mais o foco estiver no canto externo dos olhos, melhor. Defina o côncavo da metade dos olhos para fora e aplique sombra escura extrapolando os limites da pálpebra. Delineado do tipo “gatinho” também é uma boa pedida para alongar a distância entre os olhos, principalmente se for feito somente a partir da metade dos olhos em direção à área externa. Capriche no seu melhor rímel, aplicando preferencialmente nos cantos externos dos cílios. Não esqueça do iluminador no canto interno dos olhos, para aumentar mais ainda a ilusão de distância.

Os olhos mais saltados podem ser suavizados com efeitos de sombra e luz. Tente escurecer todo o contorno dos olhos, começando pela linha d’água dos cílios superiores e exteriores. O côncavo e a linha dos cílios devem ser reforçados com sombra mais escura. A idéia é criar efeitos de sombras para parecer que os olhos estão mais profundos. O delineado pode ir do canto interno até ultrapassar o canto externo, tanto na pálpebra superior quanto na inferior, engrossando o traçado na direção externa. A intenção é “achatar” um pouco os olhos.

Olho fundo? Quanto mais “luz” na área, melhor. Por isso, em primeiro lugar, use uma sombra iluminadora em toda pálpebra. Você até pode escurecer um pouco a área do côncavo e o canto exterior os olhos, mas sem marcar muito. Evite passar maquiagem escura no canto interno dos olhos, prefira iluminar essa área. Não use tons muito luminosos logo abaixo da sobrancelha, pois essa área normalmente já é mais alta e destacada neste caso.

Lápis branco na linha d’água inferior, para os olhos parecerem maiores (aumentar a área branca). Uma sombra luminosa por toda a pálpebra e no canto externo uma sombra levemente mais escura. Aplique curvex de maneira intensa e rímel (principalmente no canto externo), para abrir bem o olhar. Não se esqueça de passar o rímel nos cílios inferiores também! Cuidado com o lápis preto na linha d’água: ele diminui mais ainda os olhos! Nesse caso, se quiser delinear os olhos, é melhor fazê-lo só por fora, tanto na linha dos cílios superiores quanto na inferior.

Esse é o meu tipo! Pálpebra encoberta, côncavo escondido. É um saco, pois a sombra só aparece se você está de olhos fechados (e a maquiagem borra com muito mais facilidade)!

Procure criar a impressão de que tem mais pálpebra à mostra. Na aplicação da cor escolhida para a pálpebra superior, procure ultrapassar o côncavo. Defina o côncavo mais alto do que definiria normalmente. Na pálpebra inferior, logo abaixo dos cílios, aplique a cor do canto externo até somente o centro dos olhos. Procure focar o delineador também do centro dos olhos até o canto externo, num traçado mais fino. Iluminador abaixo das sobrancelhas? Pode, mas bem rente a sobrancelha, para colaborar com o efeito de pálpebras aumentadas.

E o mais importante: esqueça os produtos cremosos ou oleosos demais! Vão borrar, manchar ou transferir, com certeza!

Bom, tudo é isso que eu deveria fazer…! Mas eu faço o que consigo! hehehe

No caso em que o formato dos olhos é meio “caidinho”, principalmente no canto externo inferior, a solução é tentar voltar toda a atenção para a parte superior. Evite passar maquiagem na área inferior, principalmente lápis preto, pois isso só intensifica mais ainda o caidinho dos olhos.

Trabalhe a área superior, sempre de maneira a levantar o olhar. Procure reconstruir o amendoado dos olhos, aplicando a sombra mais escura voltada para o canto externo superior dos olhos, ultrapassando área da pálpebra e do côncavo, criando um efeito de “olhos de gatinho”. O delineador também deve ser aplicado na direção do final da sobrancelha, sempre puxando para cima nos cantos externos. O traçado pode ser mais fino, quase imperceptível na parte interna dos olhos e ir engrossando até a parte externa, ou simplesmente começar a partir da metade dos olhos.

Reforce a sobrancelha e aplique um pouco de iluminador logo abaixo dela. Capriche no rímel nos cílios superiores, principalmente na parte externa. Nessa caso, tufinhos de cílios postiços nessa área podem ajudar. Iluminador no cantinho interno dos olhos também é bem vindo!

Identificou o seu formato? Qual é?

Tenha em mente que tudo se baseia no fato de que na ótica, tudo que está mais próximo parece ser mais claro e o que está mais distante parece ser mais escuro.

Também percebam que muitas das famosas acima não se preocuparam nem um pouco em esconder seus traços reais… a beleza está justamente nas diferenças.

Espero que aproveitem as técnicas do jeito que acharem melhor… isso é o que eu tentarei fazer.

Ilustrações retiradas de Of Faces and Fingers.

O Cyber é um dos batons da MAC que mais me causava curiosidade. Talvez não só em mim, mas em todo mundo que já ouviu falar dele alguma vez. Uma hora ou outra ele é citado como uma das opções de batom roxo da marca, mas no site oficial é descrito como um “blackish-purple” intenso. Blackish? O quão escuro será o Cyber? Será uma cor “usável”?

Logo na bala já dá para se notar… Mas vejam como ele fica nos lábios:

O Cyber é escuro sim, bem escuro, o suficiente para assustar criancinhas na rua, hehehe! É uma cor ideal para o Halloween… Ok, falando sério… Dá para usar? Sim, sim, claro que sim, se você for uma louca como eu!

É bonito? Sim — dependendo do ponto de vista do observador. É um roxo super profundo e eu gosto demais disso… mas é escuro demais… preto, quase preto! Definitivamente não é um roxo fofinho para se usar por aí, a não ser que se tenha muita determinação!

O acabamento é o Satin, maravilhoso. Muita cor e mais opacidade. A pigmentação é absurda de intensa, assim como a cobertura. E cá entre nós, deve ficar super bonito em peles negras. Já nas mais branquinhas, contrasta bastante. Mas se é o que você quer, vá em frente!

O Cyber faz parte da linha permanente da MAC é custa R$ 71,00.

As Parkas, diretamente emprestadas do vestuário militar, estão dominando a primavera atual no exterior. Por aqui, antes de chegarmos a mesma estação, elas ainda têm um longo inverno para prevalecer. Ou seja, Parka está rolando desde já!

Produtos: Polyvore

Para a parka ter “bem aquela cara” de exército, nada melhor do que optar pelo típico verde da organização, na escolha da sua. Coleções nacionais atuais andaram explorando o item, como a de Cris Barros para Riachuelo. Não é difícil encontrar um modelo por aí, inclusive nas fast-fashions.

Acho interessante criar contrastes com parkas. Por exemplo, usá-las por cima de tecidos delicados (como renda, seda e cetim) e modelagens femininas (babados e outros detalhes). Parkas também ficam legais ao lado do básico, como jeans (calça, shorts ou saia) e camiseta. Com elas, só não iria para o lado totalmente militar.

E vocês, gostam de Parkas como estas?

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