Mullet é aquele corte de cabelo popular nos 1980’s, em que a frente, topo e laterais do cabelo são curtas (geralmente arrepiadas) e a parte de trás é longa, com cabelos compridos na área da nuca. Quem não se lembra do Marcos Mión escrachando totalmente tal corte de cabelo em seu programa “Piores Clipes do Mundo”, na MTV?

Muita calma! O mullet capilar não está de volta (ufa!), por mais que um ou outro roqueiro o ressuscite de vez em quando. Mas essa idéia da frente comprida e das costas longas foi parar justamente nas… roupas!

Felizmente, o resultado nas roupas não é tão cômico quanto nos cabelos. Olha só:

Imagens: Polyvore e Shopstyle

Aí em cima têm peças de lojas como Topshop, Dorothy Perkins e afins. Lá no exterior os mullets pegaram mesmo! Mas pelo andar da carruagem, não vai demorar muito para os mullets estarem circulando livremente por aqui também. Fiquei sabendo que até a Marisa já tem um “mullet dress” à venda (este aqui!).

Sinceramente, não gosto nem “desgosto” do detalhe, mas tenho um carinho bem especial por tudo que foge do comum. E também vejo uma bela vantagem, principalmente nas camisas e camisetas: quem tem o bumbum mais avantajado vai poder abusar de blusas assim com skinny ou legging, sem medo de estar causando por aí com seu bumbunzinho nada discreto! Muitas meninas têm v0ntade de usar camisetas mais curtinhas com legging, mas não o fazem exatamente por essa questão. Com esse tal de mullet, a frente fica curta e a traseira continua devidamente protegida. Bom assim, não é?

Digo quase a mesma coisa para vestidos. Por mais que a frente fique bem curtinha e a parte posterior ainda suba um pouco, como de costume, seu derrière irá continuar bem cobertinho! Perfeito, não?

… tudo pelos motivos lógicos!

O famoso Zigue-Zague da Missoni está levando diversas marcas a lançarem suas versões inspiradas na icônica estampa da grife. E é justamente no clima do verão, em meio as influência tribais, que as estampas em zigue-zague irão prosperar!

Produtos: Polyvore

Todas essas peças acima são estrangeiras (e nenhuma é da Missoni mesmo, hehehe!).

Mas será que peças assim irão chegar por aqui também? Claro!!! Aliás, já chegaram e estão em várias coleções de verão (como na da 284). Mas o foco principal é na moda praia (como nos biquínis da Thelure, Renner, C&A e de diversas outras marcas) e nos sapatos (como os da Schutz). Pode ter certeza que está surgindo uma nova geração de produtos, os “Missoni inspired”. Acredito que ainda iremos ouvir muito este termo!

Saia plissada, sandália pesadona, meia calça com estampa delicada e sweater de tricô. São peças de estilos bem diferentes, certo? Agora, imagine tudo isso junto… O resultado seria desastroso, não é mesmo?

Nem sempre… se a pessoa que fizer a “santa mistura” tiver criatividade e bom gosto para coordenar todas essas peças em um único look, o resultado pode ser fantástico, cheio de personalidade. Afinal, para as mais ousadas, usar sempre as mesmas “fórmulas prontas” na hora de montar os looks pode ser extremamente entediante.

Selecionei alguns looks que saem um pouco do “lugar comum” para discutirmos essa questão. Aí estão eles:

Primeiro caso: Estampas e texturas diferentes no mesmo look. Resultado interessante, habilidades especiais requeridas. Mas o que custa tentar, nem que for em frente ao espelho do seu quarto?

Reparem que a garota da primeira foto à esquerda não misturou só estampas distintas, mas também estilos diferentes. A aparência mais “folk” da pashmina difere do sapato mais moderno, usado com meia-calça fina estampada. Já no segundo look, o destaque ficou por conta do sapato de paetês coloridos usado com uma meia listrada. E na última foto à direita, a garota optou por reunir estampas tribais com listras coloridas e um sapato mais delicado com um chapéu em estilo masculino.

Mas o que pode ajudar muito na hora de montar uma combinação de estampas diferentes, é procurar semelhanças na padronagem das estampas e nas cores presentes em cada uma. Exemplo: listras com poás, ambos em preto e branco; estampa de onça com estampa tribal, com elementos em preto, marrom e amarelo.

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É fato que nas últimas temporadas o guarda-roupa masculino invadiu o feminino, mas não é por isso que precisamos deixar peças tipicamente femininas totalmente de lado para usufruir desta tendência. A garota da primeira foto à esquerda, não só usou uma flor no cabelo como também um shorts com borda scallop, acabamento super “mulherzinha”, mesmo tendo colocado uma gravata no colarinho da camisa e um oxford nos pés. Boyfriend jeans com echarpe e boyfriend blazer com saia longa, leve e florida, também são opções para brincar com os sexos opostos!

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Essa é a combinação mais aceita e mais comum de se ver por aí: peças extras femininas e delicadas, como vestidos e saias em renda, em cores doces, usadas com calçados e jaquetas mais pesadas, muitas vezes com um apelo rocker.

Essa vertente é sem dúvida a mais aconselhável (e fácil de se tentar) para quem ainda tem medo de se aventurar na arte da mistureba!

Vejam só quantos jeitos menos óbvios de se usar uma jaqueta aviador! Coturnos, oxfords, saias longas e até shorts de renda podem fazer parte da brincadeira! Sem dúvida, jaquetas aviador e perfectos de couro, além de marcantes, são super democráticas. Praticamente, é só jogar por cima de qualquer look e a mágica já está feita!

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Bem, Color Block já é pura mistura e ousadia. Realmente adicionar outro elemento forte aos looks com essa composição é uma tarefa para as mais destemidas. Mas a boa notícia é que cores fortes costumam ficar muito bem com estampas animais, como python, zebra e onça. Mas adicionar um chapéu ou uma bijuteria “de peso” também pode ser visto como opção para as mais aventureiras.

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O que eu acho é que sem exageros ao extremo tudo é válido. É bem interessante ver cada mulher expressando sua individualidade através das roupas, acho que essa é justamente a graça na hora de se vestir. Seria muito chato sair por aí e ver um exército de pessoas vestidas exatamente do mesmo jeito (o que, infelizmente, costuma acontecer em alguns lugares!). A moda existe justamente para nos dar escolhas, dar asas a nossa criatividade! E não para uniformizar todo mundo, ao contrário do que muitos pensam.

E vocês? Se atrevem a misturar estilos e tendências? Ou preferem se manter na zona de segurança?

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