Desde o dia 25 de setembro estão sendo vendidos exclusivamente na Galeria Melissa os dois modelos da sapatilha Ultragirl customizados pela designer Eleonora Hsiung. São esses aqui:

A edição é limitada e são apenas 30 unidades de cada cor, pois foram customizadas artesanalmente. O preço de cada uma é R$ 190,00.

Nesse post aqui, em seu blog, a designer explica mais sobre como rolou a parceria e qual foi a inspiração para cada modelo.

Ela é um dos modelos mais bonitos da Coleção Amazonista da Melissa e meu coração está devastado pois tive que desistir dela.

A tão esperada Amazonas já pode ser encontrada nas lojas, mas infelizmente resolvi não trazer uma para chamar de minha e depois fotografar para vocês, como de costume. Tudo isso porque o modelo estrapola os limites do alto, para mim. É ALTÍSSIMO!

Tem que goste, tem que possa. Eu no alto dos meus 1,74m não posso… quer dizer, não consigo! E nem é só por frescuras quanto a usar saltos muito altos. É que, ao provar, senti meu pé em um ângulo de quase 90°…

A Melissa tradicionalmente faz sapatos de saltos bem confortáveis, salvo exceções. Para um salto gigantesco, a Amazonas parece que não irá machucar tanto, mas mesmo assim, é muito alta e vai cansar meus pés muito rápido, eu já senti a pressão no apoio dos pés lá embaixo. É muita inclinação! E vocês estão falando aqui com alguém que usa Kali com maior facilidade no dia-a-dia.

Falando na Kali, vamos à comparação (ilustrativa):

Olhando as duas, ao vivo, lado a lado, elas podem não parecer ter uma diferença enorme de salto. Mera ilusão de ótica. Basta comparar onde realmente de fato o calcanhar fica apoiado em cada modelo. A diferença é brutal! O apoio do calcanhar da Amazonas fica muito acima do apoio do calcanhar da Kali.

Fiz essa comparação ao vivo… inclusive comparei com a JPG, que já é bem alta. A diferença é menor, mas grande também. Tanto é que o dinheiro que ia investir na Amazonas irei usar para comprar uma JPG, já que hesitei tanto em comprar o modelo do Jean Paul Gaultier por considerá-lo alto.

O curioso é que no site da Melissa diz que o salto de ambas (JPG e Amazonas) tem 10 cm. Isso não é verdade. Só se mediram o salto por fora e não realmente a distância entre o chão e o apoio do calcanhar em cada modelo, como deveria ter sido feito.

Não estou querendo desencorajar ninguém a comprar a Amazonas, mesmo porque ela é LINDA e muita garota adora saltos daqueles “quanto mais altos melhores”. Só estou querendo advertir que é mais legal dar uma provada antes, para ver se vai se sentir bem, se não vai cansar os pés, essas coisas básicas!

Eu infelizmente terei que passar essa. Estou muito triste, pois queria muito. Mas por que precisava ser tão alta?

Juntou Melissa com Jefferson Kulig, só poderia dar coisa boa. Em um dos editoriais da quarta edição da Revista Plastic Dreams, entitulado Glamazon e fotografado na Ilha de Marajó, no Pará, foram usadas peças de Jefferson Kulig. O estilista fez sucesso no SPFW de Verão 2011 com a temática das Mulheres Pássaros, em que predominaram estampas de aves brasileiras. Em seu desfile, até estampas com a bandeira brasileira estavam presentes.

Vejam as fotos com as roupas do estilista no editorial Glamazon:

Achei muito boa a idéia da Melissa de se unir ao Jefferson Kullig para divulgação da coleção Amazonista, pois há uma correlação muito forte entre a temática da coleção de verão de ambas as marcas, que abordam a brasilidade e valorizam o que nosso país tem de melhor no âmbito natural.

Não poderia ter sido feita escolha melhor!

E não se esqueçam: Amazônia é tendência! (Se quiser ver mais, dê uma olhadinha nesse post.)

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