O Rock In Rio está aí e não se fala em outra coisa, junto com o SWU e outros festivais (e shows) que irão acontecer este ano. Nesta hora, surge na cabeças de muitas pessoas a dúvida:o que vestir para tal ocasião”?

Nas mulheres, a vaidade sempre fala mais alto, mas em grandes eventos ao ar livre, como o Rock in Rio, essa mesma vaidade pode te colocar numa imensa cilada. Por isso, resolvi fazer este post, dando dicas do que “NÃO USAR” em festivais de música, para evitar futuros desconforto e enrascadas.

Infelizmente, é preciso deixar o lado “mulherzinha” em segundo plano e começar a pensar de uma maneira mais prática. Vamos lá:

  1. Rasteirinhas (e outras sandálias abertas): pelo conforto e ausência do salto, rasteirinhas parecem ser boas alternativas para eventos ao ar livre. Mas engana-se quem pensa que pode ser “uma boa” ir com uma delas a um eventos desses. Já pensou que o chão desses lugares geralmente é de terra e/ou de grama? Ninguém quer sentir a grama “pinicando”, a terra entrando e possíveis formiguinhas mordendo seus queridos pezinhos. E se chover então? Quer afundar seu pé desprotegido em um lamaçal? Então pense duas vezes antes de eleger uma rasteirinha para esta ocasião.
  2. Salto alto: a não ser que você seja hiper, mega VIP, do tipo, atriz internacional ou mãe da atração principal, dificilmente você irá fugir de tudo que os mortais passam em festivais e outros eventos como esses. Isto inclui andar muito (MUITO!) em pisos irregulares, ficar o tempo todo em pé, enfrentar filas na entrada, na hora de ir ao banheiro, na hora de comer e inclusive, na hora de ir embora. Tem certeza que vale a pena (e é possível) enfrentar tudo isso de salto, só para não descer das alturas? — eu, sem dúvidas, acho que não! — Mas… se realmente não quiser abrir mão do salto, é melhor optar pelas espadrilhas e anabelas, que dão mais estabilidade e cansam menos (mas não adianta reclamar se elas estragarem, hein?).
  3. Brincos compridos e pesados: o motivo pelo qual é recomendado evitá-los é muito simples — eles podem enroscar nas roupas e acessórios de qualquer outra pessoa e ferir suas orelhas. Além disso, é um prato cheio para perder ou quebrar aquele seu brinco querido (o que vale também para pulseiras, colares e outros acessórios)!
  4. Clutchs e bolsas sem alça: Você vai querer curtir o show ou ficar se preocupando em carregar aquela bolsinha o tempo inteiro e não perdê-la? — Opte por mochilas (as de couro estão em alta!) ou bolsas à tiracolo. Deixe suas mãos livres para bater palmas, abraçar o namorado e segurar seus “comes e bebes” (mais bebes do que comes, hehehe)!
  5. Sapatos de camurça, nobuck (outros materiais delicados): o que há de errado com o lindo mocassim da foto acima? Nada! — exatamente por isso você NÃO irá querer estragá-lo. Alguém sempre acaba pisando no seu pé e derrubando cerveja, isso se não chover. Vá com sapatos de materiais laváveis, de preferência, os bons e velhos tênis! Nada mais prático e confortável. (Melissas não-flocadas também são bem vindas, assim como botas sem salto de couro escuro).
  6. Roupas de Renda, paetês (e outros tecidos delicados): Peças assim são lindas, atuais e têm bastante efeito. Mas… você quer mesmo que aquela sua linda blusa de renda enrosque no brinco da “amiga” da frente, que fica pulando descontroladamente? Quer mesmo detonar seu shorts de paetês em dois segundos ou arranhar seu namorado com aquela blusinha cheia de pedrarias? Eu acho que não, né? Então, infelizmente, é melhor deixar esses itens mais elaborados em casa e partir para peças com menos textura o possível. O mesmo vale para os sapatos: nessa ocasião, pedras, paetês e outros detalhes só servem para serem perdidos!
  7. Saias e vestidos curtos: a não ser que o objetivo seja causar (e muito!), é sempre melhor usar shortinhos, calças, macaquinhos e leggings para ir a shows. Afinal, uma hora você irá cansar e raramente terá uma cadeira a sua espera… e, nessa hora, você irá agradecer por não estar usando uma saia ou outra peça aberta, pois poderá sentar-se no chão à vontade! Se quiser mesmo insistir na saia, vá com um shortinhos por baixo, para te dar privacidade.

É meninas… nessa hora, nada melhor do que uma calça ou shorts jeans, uma camisetinha legal e um tênis. Podem ser extremamente básicos, mas com toques pessoais é possível deixar a produção mais arrumadinha e menos sem graça!

Agora vou falar de coisas que não devem faltar na sua bolsa/mochila, para sobreviver a todas essas horas no descampado:

  1. Prendedor de cabelo: vento, chuva e outras alterações climáticas, além do suor, não são amigos da boa estética capilar. Se você foi ao show de cabelo solto, uma hora irá implorar por um prendedor de cabelo para domar as madeixas. Aliás, alguém já ficou no meio da multidão, atrás de uma garota com o cabelo comprido e solto, que não parava de grudar em você? — Não? — então, meninas de cabelo comprido — prendam seus cabelos, por favor! Mesmo porque você não quer que ninguém fique “babando” (neste caso, literalmente) nos seus cabelos. Obs.: bicos-de-papagaio (ainda existe isso?) e outros prendedores pontudos podem ser retidos pela segurança, então leve elásticos e outros prendedores mais “molinhos”!
  2. Cardigã ou jaquetinha: “Estava aquele maior calor…! Daí do nada, o sol foi embora, a temperatura virou e… você… se ferrou!” — Evite que isso aconteça, levando um cardigã ou algo do tipo na bolsa. Cardigãs são leves, maleáveis e não ocupam muito espaço, ou seja, são perfeitos para caber na bolsa e te proteger de uma eventual mudança brusca de temperatura!
  3. Protetor Solar: o Sol bate no rosto, nos braços e aposto que você não quer voltar para casa igual a um “pimentão”, né? E o pior, com a marca dos óculos e da camiseta.
  4. Batom “cor-de-boca”: eu não abro mão de usar um batonzinho por nada, mas nessas horas, sempre levo um batom que não manche e que dê para retocar sem olhar (pois raramente os banheiros têm espelho nesses locais!).
  5. Óculos escuros: acho que só dá para dispensá-los se o evento for exclusivamente à noite!
  6. Lenços de papel: sempre é bom tê-los, mas em shows e locais públicos eles são infalíveis. Ou você vai mesmo apostar que terá bastante papel higiênico a sua disposição no banheiro químico?
  7. Band-Aids: se o sapato machucou, deu bolha (seja lá o que for), eles irão te ajudar a aguentar firme! É sempre bom ter na bolsa!
  8. Capa de chuva: melhor levar de casa uma que seja boa, que funcione e que seja do seu agrado, do que ser obrigada a apelar para aquelas bem vagabundas que os ambulantes superfaturam na hora do aperto!

Quanta coisa, né gente? Mas, além de serem compactos, esses itens fazem toda diferença. Formam praticamente um kit de primeiros socorros para shows e festivais!

Mas e o make? É preciso abrir mão?

Não, não … (ufa!). Mas aconselho escolher uma dessas duas vertentes:

1- Um make totalmente natural, que não ficará destruído com o passar do tempo (além do calor e da chuva);

ou

2- Um make meio rocker, já com cara de “podrinho”, olhos destacados e esfumados e boca nude. A vantagem é que, se o make dos olhos borrar ou derreter, vai parecer que você fez de propósito (e quis dar uma de Taylor Momsen, hehehe)!

Obs.: nenhum desses makes acima foi feito para um show ou festival ar livre, portanto, as vestimentas e acessórios não estão “tão” de acordo com o resto do post. Usei essas fotos só para ilustrar os tipos de maquiagens citadas).

Delineador e rímel à prova d’água vêm bem a calhar com a situação! E o batom, que está na bolsa, pode virar seu retoque de blush durante o evento.

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Então, o principal é isso! Você já estará bem preparada e protegida para encarar uma dessas! Agora, de resto, só muita paciência e espírito esportivo. Sim, prepare-se para encarar o que der e vier. E se mesmo assim algo der errado, desencane e aproveite o show (p0is oportunidades assim são únicas)!

Apesar dos(as) brasileiros(as) não terem muito costume de usar chapéus, a peça é fundamental, principalmente num país quente como o nosso, para proteger a pele do sol no verão (e no inverno, do frio, em locais onde as temperaturas são mais baixas). Mais do que fundamentais para proteção, neste verão os chapéus serão fundamentais para complementar o visual, dando uma cara mais atual nos looks.

É, eles estão com tudo!

Existem diversos tipos de chapéus e vários deles vêm bem a calhar com o clima de verão, principalmente quando confeccionados em palha e outras fibras leves. Neste post, vou mostrá-los, assim como as diferenças entre eles. Vamos lá?

Os chapéus no estilo “Floppy” são os queridinhos deste verão! Têm a aba bem larga e maleável. É extremamente feminino. Tem um ar descontraído, mas ao mesmo tempo elegante e combina bastante com saias e vestidos esvoaçantes, assim como comprimentos longos. Vão muito bem com óculos de sol grandões. Os com listras são a cara do Verão 2012..


Os tradicionais chapéus Panamá são feitos de palha e têm uma fita em volta da copa. A aba é média e reta. O modelo agrega um toque masculino ao look, por isso, fica muito legal com oxfords, calça ou shorts boyfriend ou peças de alfaiataria (não sendo restrito somente a este visual)..

É o modelo mais clássico e difundido de chapéu, mais conhecido nas versões em feltro, como “chapéu de mafioso”. Tem aba média e inclinada (mais baixa na frente e alta atrás), o que o difere do modelo Panama, que também possui depressão na copa. Para o verão, prefira os modelos de palha e outras fibras leves, que são mais fresquinhos e quebram um pouco do ar masculino que este modelo carrega. Se não quiser quebrar o paradigma, use com jeans skinny, camisas e coletes de alfaiataria..

(Elle R., Aimee S. e Daniela R.)
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O Clochê é um chapéu super feminino, com a aba decrescente e a copa bem ajustada. Carrega uma atmosfera retrô (1920’s) muito forte, por isso, combina com looks bem meigos e delicados, como vestidinhos acinturados acompanhados por clutchs, estampas como poás, florais, entre outros. No verão, deixe os de feltro de lado e prefira os de palha..

Os chapéus de “Cowboy” têm uma depressão no centro da copa (que é mais alta) e abas largas, necessariamente curvadas nas laterais (característica marcante do modelo). Eles não precisam ser excluídos do verão, ainda mais quando confeccionados em materiais e estilos que combinam com a estação (e tiram um pouco daquela “cara country” do item). O interessante é criar justamente um look inesperado com eles, que fuja do clichê rodeio/festa junina..

O modelo “Bowler” (ou Derby), conhecido em português como “Chapéu-Coco”, tem a copa alta e totalmente redonda, com as abas curvadas para cima. O modelo é bem masculino… e é aí que está a graça! Use com vestidinhos curtos e soltinhos, saias longas, shortinhos jeans… O contraste do modelo com as vestimentas dará conta de criar um look bem interessante!.

Os chapéus “Boater”, populares nos 1940’s e 1950’s, são tradicionalmente masculinos, leves para o verão, feitos de palha, criados anteriormente para passeios de iate, barco à vela e remo. Têm a aba proporcional e reta, assim como o topo da copa. São perfeitos para criar looks inusitados para os dias quentes de verão, com uma boa dose de clima preppy e retrô. Estão super em alta atualmente!

(Mayo W., Laura E., Morven S. e Annie C.)

Agora que acabei de escrever esse post (e está um baita sol lá fora!), só posso dizer que me deu a maior vontade de sair usando um desses chapéus por aí! Cada um deles tem seu charme especial e gera um resultado totalmente diferente. E o melhor: são muito (muito!) charmosos e cheios de personalidade!

E vale lembrar que chapéus sempre caem melhor ao ar livre, durante o dia, mas atualmente ninguém vai te matar se você entrar em um shopping com um deles, ou seja, não é preciso retirá-los sempre que entrar em um local fechado. Mas é aconselhável usar somente até o escurecer, lembrando o motivo pelo qual eles foram criados: para proteger do sol!

E se você for muito alta, é melhor optar por um chapéu tão grande quanto você. A mesma coisa para o caso de você ser mais baixinha. Fique atenta também ao formato do seu rosto. Os chapéus mais quadrados e angulosos ficam melhores em rostos mais redondos (e vice-versa). Respeitar as proporções, sempre, é tudo!

Os slippers (slipper loafers), esses práticos sapatinhos de enfiar no pé, com jeitão masculino, são a mais atual alternativa às sapatilhas e oxfords, nos quesitos praticidade e conforto.

Vejam alguns modelos:

  1. Topshop
  2. River Island (Asos)
  3. Christian Louboutin
  4. Sam Edelman (Nordstrom)
  5. Topshop
  6. Lord Of The Manor (Asos)
  7. Topshop

Como usar? Exatamente como você usa os outros calçados sem salto do tipo: do jeito que bem entender! Afinal, slippers são ótimos para quem quer conforto mas já enjoou das alternativas mais comuns de calçados casuais sem salto.

(Chiara F., Yamilla, Coury C. e Cinta V.)

Fica bonitinho até, não acham?

Vocês usariam? Não? Ou já estão usando?

Ainda não achei um que gostasse o bastante para chamar de meu! Mas sem dúvidas vou querer um com spikes ou tachas! Os com glitter também estão muito desejáveis, em minha opinião!

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