São Paulo é uma cidade incrível que dispõe de muitas opções, seja você um turista ou um residente. Nasci e sempre morei aqui e mesmo assim há coisas que eu nunca enjoo e nem abro mão de fazer nesta cidade.

A seguir, fiz uma listinha com as 10 coisas que adoro fazer em São Paulo, feita a convite do Expedia Brasil:

1- Caminhar pela Avenida Paulista

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Pode parecer um clichê (e é!), mas eu não canso de dar um pulo na Paulista. A pé, de preferência. Adoro o modo como a Avenida é estruturada, em que o térreos da maioria dos edifícios são comércios abertos ao público. Isto torna a via super agradável e convidativa, seja para apreciar ou visitar uma loja, uma livraria, um café ou um restaurante. É um dos locais em São Paulo que mais se assemelha ao clima das mais badaladas metrópoles do mundo, onde as pessoas circulam livremente e se sentem integradas a cidade em que estão.

2- Ir ao Parque

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Embora não seja uma esportista, curto um ambiente ao ar livre, seja para dar uma caminhada e relaxar a mente ou para encontrar bom cenários para fotos. Sem falar que muitos parques são cheios de atrações exclusivas.

O Ibirapuera é gigantesco e não perde em nada para os maiores parques do mundo, com lagos, ciclovias, quadras e outros espaços próprios para exercícios. Em suas dependências estão alguns dos principais museus e obras arquitetônicas famosas de São Paulo, como o Pavilhão da Bienal, que sediou o SPFW por muitos anos. Aliás, o SPFW para quem trabalha ou curte moda é um dos eventos mais legais de São Paulo! Recomendo este post aqui para quem quiser saber mais sobre o evento (todos os detalhes, inclusive como participar e onde ficar).

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Atualmente, O SPFW é realizado no Parque Villa Lobos, em uma estrutura montada a cada nova edição do evento. O Villa Lobos é plano, o que facilita o acesso de deficientes. Como foi inaugurado há apenas 17 anos, ainda predominam áreas de gramado aberto, apesar de já haver muitas árvores crescidas.

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Outros parques bem interessantes em São Paulo: Água Branca, do Povo e Trianon. O Parque da Água Branca foi construído numa época em que a região não possuía nem asfalto, então lembra uma cidade no interior encravada na metrópole. O Parque do Povo fica ao lado da moderna região da Vila Olímpia/Itaim Bibi, tipicamente empresarial, tornando interessante o contraste entre o verde e os arrojados arranha-céus do bairro. O Trianon é belo e sossegado, um refúgio em plena Avenida Paulista, com muito verde e sombra.

3- Food Trucks

Comida de rua é algo delicioso e imperdível em São Paulo. Muitas vezes, os pratos são mais saborosos do que em restaurantes badalados. Isso sem falar na variedade, desde comida típica baiana até tailandesa, passando pelos deliciosos hambúrgueres e doces incríveis.

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Já há vários locais dedicados às feirinhas gastronômicas em São Paulo, sendo um dos meus preferidos o Butantan Food Park, espaço de 1400m² conta com food trucks, barracas, trailers e estandes que vendem os mais variados tipos de comidas e bebidas.

4- Fazer compras

Praia de paulistano é shopping? Não posso afirmar no total, já que existem diversas outras atrações na cidade (sendo várias delas à céu aberto), mas posso falar por mim: eu adoro shopping ou locais em que existam uma grande variedade de lojas reunidas. A seguir, citarei os meus preferidos:

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Para mim, o shopping mais completo da cidade é o Morumbi, pois sua gama de lojas é ampla e variada, incluindo tanto aquelas mais cobiçadas quanto as grandes redes de fast-fashion. Lá você encontra de tudo pelos mais diferentes preços. Tem Sephora, Forever 21, Renner, MAC, C&A, Zara, Antix e Maria Filó. Ainda possui a vantagem de ser complementado pelo shopping imediatamente ao lado, o Market Place, que possui lojas como tem Farm, Accessorize e Tok Stok.

O shopping Ibirapuera tem uma combinação de lojas parecida com as do Morumbi, porém sem ser tão completo. Ainda sim, é uma boa opção.

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O shopping mais lindo de São Paulo é o Pátio Higienópolis, construído em estilo neoclássico, nos moldes de uma grande galeria europeia. É perfeito para passear, tomar café ou comer algo na praça de alimentação ou nos seus restaurantes, além de ser uma boa opção para quem procura lojas como Farm, Costume, Maria Filó, MAC e Accessorize. Caso procure lojas mais acessíveis e grandes redes de fast-fashion, o Higienópolis não é recomendado, pois a disposição de galeria não abriga lojas âncora.

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Os mais luxuosos de São Paulo são o Cidade Jardim e o JK Iguatemi, onde pode-se encontrar como carro-chefe as mais famosas grifes mundiais, como Chanel e Dior e outras marcas do mesmo nível. Porém, também abrigam lojas mais cotidianas como Rosa Chá, Maria Filó e Zara, então não estranhe se for com a intenção de só olhar e acabar saindo com algumas sacolinhas. Ainda dentro da categoria de luxuosos, fica o shopping Iguatemi (situado na Av. Faria Lima), o primeiro do Brasil. É lá você encontrará a flagship da C&A.

Recentemente a Paulista ganhou mais um novo shopping, o Cidade São Paulo, que abriga uma gama variada de lojas, numa avenida que já é notoriamente recheada por comércio, incluindo grandes redes como Riachuelo, Marisa e Renner.

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Impossível falar de compras em São Paulo sem citar a charmosa Rua Oscar Freire e adjacências, literalmente um shopping a céu aberto. Você pode encontrar tanto grifes internacionais quanto lojas de marcas mais conhecidas pelo grande público, como Forever 21, Havaianas e Galeria Melissa, tudo em meio a muita sofisticação.

5- Tomar café

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Qualquer saída para mim é pretexto para tomar um cafézinho, isso quando não saio exclusivamente para isso. Meu destino preferido são os inúmeros Starbucks distribuídos pela cidade, mas não posso deixar de recomendar o Suplicy (melhor frappuccino do mundo), o Havanna (dá-lhe Doce de Leite) e o Octávio Café (que vende até um drink com ouro, chamado Tesouro). Sem falar do Santo Grão, que também é excelente como restaurante e possui espaços lindíssimos e agradáveis!

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Ah, também preciso lembrar de dois cafés localizados no Eataly: Lavazza e Caffè Vergnano 1882, autenticamente italianos e absolutamente perfeitos. Só lá você encontra um Latte igualzinho ao da Itália!

6- Comer Pizza

Pizza é meu prato preferido e tive a felicidade de nascer em São Paulo, conhecida por ter a melhor pizza do mundo.

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Minha preferida é a Napoletana do Speranza, uma das pizzarias mais tradicionais da cidade. Também não posso deixar de citar as pizzarias Babbo Giovanni, Bráz, Margherita, 1900, La Gloria, Leona e Camelo. Hm…

7- Passear pelo Centro Antigo

Como amante de história, não poderia deixar de contemplar de vez em quando o centro da minha própria cidade, que conta muito sobre o desenvolvimento não só de São Paulo, mas do país.

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Tem muito a ser visto: o Páteo do Collegio, onde ocorreu o nascimento da cidade de São Paulo e o início da catequização dos indígenas; o Solar da Marquesa, o único exemplar de residência urbana do século XVIII, que originalmente pertenceu a Domitília de Castro e Canto Melo, a Marquesa de Santos; o Mosteiro de São Bento, com mais 400 anos de história.

O belíssimo Edifício Martinelli, que teve sua construção iniciada em 1924, se tornando o primeiro arranha-céu de São Paulo, com 30 andares; o Edifício do Banespa (Altino Arantes), réplica do Empire State e o terceiro edifício mais alto de São Paulo até o momento.

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Alguma vez na vida você já deixou de fazer algo que tinha muita vontade porque te fizeram acreditar que “não era para você”?

Privar a pessoa de sua liberdade deveria ser crime! O legal da vida são as infinitas possibilidades e todo mundo deve celebrar o direito de ser livre. Acertando ou errando, o que importa é tentar!

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De um ano para cá eu passei por diversas mudanças no meu estilo, que para mim foram bem naturais, mas acabaram chocando parte do público aqui do blog.

Short é um item de vestuário que sempre esteve em alta, mas lembro bem quando eles começaram a ficar cada vez mais curtinhos. Por muito tempo eu só usava saias e vestidos e nem sonhava entrar em um shortinho novamente, ainda mais no comprimento que eles estavam sendo vendidos. Não que eu achasse feio em outras pessoas, mas simplesmente por acreditar que short curto ou roupas justinhas não eram para mim.

Não só as leitoras, amigos e parentes em geral sempre me perguntavam porque eu só usava vestido, sempre lia comentários falando que gostariam de me ver arriscando mais e usando peças diferentes. Bom, curiosa como sou, um belo dia acabei provando um modelo numa loja. E, para minha surpresa, não me senti estranha: acabei curtindo o que vi. Era uma garota normal, usando uma roupa confortável e bem atual.

Pensei: nossa, e não é que os tais shortinhos não são um bicho de sete cabeças? Me senti renovada e revigorada (dar uma repaginada é sempre gostoso). E também super à vontade para sair da loja andando por aí daquele jeito mesmo. Enfim, levei aquela peça e logo já havia comprado outros modelos.

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Não levou muito tempo para que eu aparecesse em minhas redes sociais usando não só os shortinhos mas também outras roupas de coleções atuais. Mas nem imaginava o rebuliço que isso iria causar… parte do meu público gostou de me ver de um jeito diferente. Porém, recebi muitas críticas massivas, dizendo que era ridículo, um absurdo eu estar usando “aquele tipo de roupa”.

Para mim foi um choque, pois estava usando looks como os que qualquer outra mulher (blogueira ou não) posta em suas redes sociais e usa no dia a dia, nada além do que vemos por aí nas vitrines da atualidade.

Top cropped, vestido justo ou shortinho? Não era para mim! Decote? Nem pensar! Ouvi as mais diversas justificativas para abolir estes itens: ter pernas grossas, ser encorpada ou alta demais (o que acabava por deixar muita perna exposta)… e por aí vai! Era quase como se ouvisse um coro para que eu voltasse a cobrir meu corpo o máximo que pudesse, pois não estava autorizada a usar as roupas que todo mundo usa.

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Isso ainda soa um pouco confuso para mim, mas felizmente minha opinião e meu bem estar sempre prevalece e eu não abri mão de ser eu mesma, de fazer o que me desse vontade. Era eu de vestido longo e solto tanto quanto continuava a ser de short curto. Aliás, ambas as opções ainda me agradam: o que importa é ter a liberdade de escolha, usar o que eu bem entender quando for sair na rua! A única coisa que é proibida é proibir. Passar vontade não dá!

Afinal, vestir-se bem não é apenas seguir padrões da moda. É estar confortável para revelar-se através dela…

Existe uma marca que sempre defendeu a liberdade e a espontaneidade das mulheres, até no nome: quem disse, berenice? Inclusive está rolando uma campanha muito legal sobre o assunto, dá uma olhada:

É tão maravilhoso ver uma empresa que já dá uma super ajuda na hora das mulheres se expressarem por meio da maquiagem e dos cosméticos levantar uma bandeira com uma mensagem tão importante e perfeita. Sem falar que fiquei muito feliz pelo convite para compartilhar minha história!

Não pude deixar de me identificar e amar… <3 E aposto que não fui a única! Você já passou por algo parecido?

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Lá no início dos Anos 2000 eles eram o supra-sumo da moda, impulsionado por celebridades teen como Britney Spears e Beyonce. E foi bem nesta época que eu e milhares de mulheres colocamos o piercing no umbigo.

O tempo passou e de protagonista do visual eles acabaram em último plano, escondidos debaixo de muito tecido, após anos e anos em que a moda pregava que a barriga de fora era a coisa mais ridícula do mundo e estava terminantemente banida. Agora, com a moda dos croppeds, eis que a barriga começou aparecer de novo. E, mesmo que sem querer, o cós da calça começou a descer, ainda que timidamente, porém o suficiente para o umbigo ver a luz do dia novamente. Daí, nos deparamos com aquele objeto “estranho” em nossa barriga. Aposto que não só eu, mas muita gente deve até ter esquecido que usava piercing no umbigo. O que fazer com o bendito (ou maldito) então?

Há quem não tenha hesitado e aproveitou a oportunidade para extirpar o acessório de vez. Ainda mais com a pressão da moda atual, que diz que não há nada mais brega do que piercing na barriga.

Porém, eu resolvi que não ia tirar o meu. Eis os motivos:

  • Se ele passou mais de uma década na minha barriga e eu não tive nenhum problemas com ele, para que tirar algo que não me causa desconforto algum? Não me ocasionou problemas de saúde e já está mais do que cicatrizado, completamente integrado ao corpo.
  • Quando coloquei o artefato foi por gostar de verdade e me sentir bem com ele. Apesar da época, não fui impulsionada por nenhuma modinha ou tendência. Então, não vale a pena arrancar o piercing só porque “dizem” que é feio ou cafona, se eu simpatizei com ele desde o primeiro instante.
  • Uso daqueles modelos simples, só uma bolinha discreta (você pode vê-lo na minha foto acima), sem penduricalhos e cores chamativas. Me pergunto: qual o potencial de destruição no visual que uma coisinha dessas pode ter? Juro que não vejo problemas nem nada demais com a presença dele. Na verdade, acho que estou tão acostumada que nem faz diferença.
  • Mesmo o argumento de estar fora de moda não faz sentido. Uma coisa pode ser completamente hoje e absurdamente in daqui a um mês. Aliás, pode ser in e out simultaneamente, como já vi blogs abominarem um acessório enquanto outros exaltam. Inclusive, já vi o mesmo blog abominar num dia e endeusar no dia seguinte (quem escreve blog de moda sabe — e isto me inclui: mudar de opinião e se contradizer é praticamente lei). Por isso, em relação o que eu uso ou deixo de usar, o que vale é a minha opinião, não o que dizem por aí.
  • Deve haver alguns casos em que o umbigo fica mais bonitinho com a remoção do piercing, mas eu ainda não soube lidar com isso. Principalmente, com o fato de ter um buraquinho que nunca irá fechar na minha barriga, depois de tantos anos de uso (alguém aí já tirou e pode me contar como ficou?).
  • Após usar algo por mais de uma década, simplesmente me sinto incompleta ao olhar para minha barriga sem o piercing. Ok – se fosse preciso, eu até poderia me acostumar a ficar sem. Mas a questão é que até agora não existiu essa necessidade.
  • Quando voltar à moda, o que — nunca se sabe — poderá acontecer antes do imaginado, já terei o meu. (hahaha, esse item foi brincadeirinha).

Ah, sim, já deixo bem claro. Ninguém nunca falou nada a mim (pelo menos diretamente) ou sugeriu que eu deveria tirar o meu piercing. Quis só expressar minha opinião em relação ao tema, que vira e mexe vem à tona por aí.

E, é claro. Quem teve e quis remover o piercing tem tanta razão em seus motivos quanto eu, que optei por permanecer com o meu. Mesmo porque, cada um cuida do seu… umbigo!

E você, também tem ou teve piercing? O que resolveu fazer com ele?

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